A SAE NO CENTRO CIRURGICO COMO LINGUAGEM UNIVERSAL

• Autor
• ROSENI SAYURI HIDAKA VELOSO SOUZA (orientador)
• Co-autores
• Luany Rafaele da Conceição cruz
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A história da humanidade tem demonstrado a necessidade da comunicação. Desde o homem homo sapiens, as gravuras, os sons, os movimentos corporais e os gestos eram meios de linguagem. Até os dias de hoje, ainda se tem essa incansável necessidade de buscar ser compreendido, (comunicar-se). Em todas as áreas de conhecimento, a humanidade tem buscado uma sistematização, um padrão, na expectativa de ser melhor compreendida. Nesse contexto, observa-se que muitas profissões possuem linguagem próprias (jargão), fazendo com que todos os profissionais daquela área possam ler ou ouvir um conceito e ter o entendimento correto. Na sua longa história, a Enfermagem vem estudando os sistemas de linguagens padronizadas, a fim de melhorar a comunicação nessa área tão complexa que é o cuidado de enfermagem¹. OBJETIVO: Avaliar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em um Centro Cirúrgico. METODO: Trata-se de um relato de experiência, vivenciada por enfermeiras, em um Programa de Aperfeiçoamento para Profissionais de Saúde, no setor de Centro Cirúrgico, de em um hospital universitário de alta complexidade, no município de Belém do Pará. A experiência foi realizada sob a supervisão de enfermeiros com vínculo empregatício neste hospital, que atuam na assistência do Bloco Cirúrgico. Neste setor, viveu-se a rotina de cirurgias dinâmicas, proporcionando experiências tanto na gestão quanto na assistência de enfermagem. Permitiu-se compartilhar diferentes conhecimentos com os profissionais de várias áreas que atuam no setor, passando pela experiência multidisciplinar na saúde. O modo de aprendizagem obtido mostrou um novo olhar para o Centro Cirúrgico, que antes era visto de forma unilateral. Independentemente do espaço fechado e rotativo por pacientes, a Enfermagem atua de forma ativa e a SAE é evidente e necessária à segurança do paciente e à assistência humanizada de qualidade². RESULTADO: A Enfermagem, como qualquer profissão, tem sua base científica estudada para melhor exercer o cuidado. Tem-se um sistema de linguagem padronizado. Pois, quando alguém fala em “dificuldade respiratória”, sabe-se o que avaliar, qual o diagnóstico, onde procurar e a melhor intervenção para esse paciente. No entanto, nosso objetivo é a SAE, uma ferramenta que normatiza o trabalho da equipe e a utilização dos instrumentos que serão empregados de acordo com o procedimento que será realizado, para se conseguir o resultado esperado¹. Onde tem Enfermagem, tem SAE! Independentemente do ambiente, há cinco processos de Enfermagem que precisamos ser seguidos: Histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Tais processos foram estabelecidos pelo Art. 2º, Resolução COFEN nº 358/2009, que dispõe sobre a SAE e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. A experiência mostrou que pode-se desenvolver práticas educativas de saúde, na maioria dos pacientes. Para que erros sejam evitados, não se pode ignorar a obrigatoriedade de se apropriar da SAE no Centro Cirúrgico, no pré-operatório, na sala cirúrgica e na sala de recuperação pós anestésica (SRPA). O conforto do paciente tem prioridade, a humanização deve estar sempre presente. A SAE acontece, percebe-se que a Enfermagem e a SAE estão entrelaçadas e caminham juntas. Esta experiência mostrou que o Centro Cirúrgico é mais um espaço que necessita da SAE e que ela deve ser rotineira no Centro Cirúrgico³. CONCLUSÃO: Com isso, percebemos que é possível pensar na SAE como uma metodologia científica que vem sendo cada vez mais incorporada na prática assistencial do Centro Cirúrgico. Isto confere maior segurança aos pacientes, melhorando a qualidade da assistência e possibilitando maior autonomia aos profissionais de Enfermagem. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: As potenciais contribuições dos sistemas de linguagem padronizadas, SAE, derivam do fato de tais sistemas oferecerem estrutura formal para apoiar o raciocínio clínico, organizando o conhecimento e a experiência de Enfermagem. Assim, dentro do Centro Cirúrgico e a SAE acontece, pois toda essa sistematização só é possível devido à linguagem que foi padronizada para o enfermeiro⁴.

   

• Palavras-chave
• Enfermagem; Centro Cirúrgico; Linguagem
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Eixo 2: Uso das linguagens padronizadas no Processo de Enfermagem