Este artigo pretende investigar as bases sócio-históricas do cinema moderno brasileiro para entender a constituição de uma matriz de pensamento cinematográfico no Brasil. Para isso, o filme Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos, será tomado como objeto de análise para explorar as seguintes questões: que tipo de noção de autoria se inscreve nesse filme? Como esse cineasta pode ser o responsável por um trabalho de conversão coletiva nos modos de percepção e compreensão acerca do tipo de cinema produzido no país? Tendo essas questões iniciais como ponto de partida, este trabalho visa compreender como Rio, 40 Graus (1955) é capaz de inscrever ideias, interpretações, teses e um pensamento social sobre o Brasil.
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Maro Lara Martins
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