Este presente projeto tem o intuito de apresentar a história de um grupo de mulheres pertencentes a uma manifestação de religiões de matriz africana do município de Cachoeira, cidade que fica localizada a 110km da capital baiana, na região do Recôncavo da Bahia. Esse grupo específico tem como foco a irmandade da Boa Morte, que se trata de uma confraria religiosa formada por mulheres devotas à uma santa católica e um importante samba de roda, conhecido como samba de Dona Dalva. O objetivo do artigo será analisar essas mulheres, em seus respectivos lugares, como se tornaram símbolos atuante de resistência cultural e religiosa na cidade do Recôncavo Baiano. Relacionando os festejos da irmandade da Boa Morte e do samba de roda de Dona Dalva enquanto identidades religiosas e potências femininas, encarando ambas como movimentos políticos e social na cidade.
Comissão Organizadora
Maro Lara Martins
Comissão Científica