Oficina de Música dialógica: autismo e outras neurodivergências

  • Autor
  • Stephan Malta Oliveira
  • Co-autores
  • Ana Carolina de Freitas Melo , Isabella Quintiliano Moura , Lucas Pereira Jacques , Lissa Leonor Chaves Carvalho , Danielle Fernanda da Silva , Anna Beatriz Justen dos Santos , Michelly Azeredo Nunes , Milena Cardoso de Oliveira Rodrigues , Gabriela Sanchez Carvallo , Mylena Rangel Igreja de Amorim
  • Resumo
  • Público-alvo: Crianças e adolescentes que apresentam autismo ou outras

    neurodivergências em conjunto com seus familiares e cuidadores

    Introdução: O Projeto consiste em oferecer oficinas de música para crianças e

    adolescentes, baseando-se na improvisação musical, isto é, no uso livre e improvisado dos

    instrumentos musicais, e na interação musical, que se dá por meio da expressão musical de

    cada participante, As oficinas ocorrem semanalmente no Campus do Mequinho, tendo a

    duração de 50 minutos em média.

    Objetivos: O Projeto possui três dimensões: clínica, ético-política e formativa. A primeira

    busca promover o bem estar e a qualidade de vida e desenvolver habilidades sociais e

    comunicativas das crianças e adolescentes. A segunda refere-se à valorização da

    diversidade humana, à construção de relações éticas humanizadoras, que transcendem a

    dimensão meramente clínica, e à crítica ao capacitismo; busca-se afirmar a vida de pessoas

    que historicamente tiveram suas vidas invisibilizadas. Na dimensão formativa, busca-se o

    desenvolvimento de habilidades relacionais e empáticas por parte das/os estagiárias/os

    bem como possibilitar o desenvolvimento de um pensamento crítico acerca do autismo e

    deficiências em geral.

    Metodologia: Os referenciais teóricos que fundamentam o trabalho são a musicoterapia de

    improvisação, o paradigma da neurodiversidade, a fenomenologia da vida, de Michel Henry,

    e a ética da alteridade, de Lévinas. A avaliação da ação é feita através dos relatos

    familiares e da observação dos comportamentos e evolução de cada paciente, discussão

    desta observação nas reuniões de equipe dos técnicos participantes e registro nos

    prontuários dos pacientes

    Resultados: Melhora da expressividade emocional dos pacientes, maior conexão entre os

    participantes, manifestação nas oficinas de habilidades sociais e comunicativas não verbais,

    incluindo a imitação, e verbais, circulação das forças da vida que, conforme Henry,

    manifestam-se no canto, na voz, na dança, nos movimentos, afirmação de vidas

    historicamente excluídas e impacto positivo sobre a formação discente. 

  • Palavras-chave
  • oficina de música, infância e adolescência, fenomenologia da vida, neurodiversidade
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • MMI
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Anais do evento : 2a mostra extensionista e 40a semana científica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense

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