Introdução: Desde o início da existência humana a morte esteve presente e faz parte do desenvolvimento humano. Como as outras etapas da vida, o finamento deixa suas marcas. Como os humanos são os únicos que tem consciência de que vão morrer há uma tentativa de buscar uma explicação para o encerramento do ciclo da vida. Muitos questionamentos são levantados e as respostas vieram da religião, ciências, artes e filosofia, mas nenhuma das respostas é completamente aceita por todos. A vivência do luto é algo inerente para quem vive em sociedade e o contexto em que se está inserido afeta a percepção sobre o morrer e o luto. Objetivos: Apontar os efeitos do luto na sociedade através de dados coletados em estudos feitos na área e entender como a finitude afeta na vida das pessoas. Método: O presente trabalho tem como objetivo ser descritivo, utilizando-se da abordagem qualitativa para a sua construção. Tendo como finalidade básica e pura, a pesquisa teórica. Sendo então uma pesquisa bibliográfica, usando livros e artigos publicados em base de dados, revistas e bibliotecas virtuais como o Scielo por exemplo, além de estarem disponíveis na integra. Foi adotado como critério de inclusão publicações em português e datados a partir de 2005. Resultados: A morte é percebida de diferentes maneiras em relação à idade. Perdas de genitores ou irmãos na infância pode desencadear psicopatologias na vida adulta, como depressão. Na adolescência, há um entendimento maior sobre o que é morrer, mas também há uma evitação em pensar sobre. É uma fase de construção da identidade, são tantos acontecimentos e emoções que quase não sobra tempo para pensar em decesso. Sem esquecer que alguns adolescentes acham que são invencíveis. Quando se deparam com a morte de algum familiar ou amigos as reações mais comuns são desespero, dor, arrependimento e raiva. Na fase adulta a libertina ganha o significado social. Essa etapa é comum as pessoas estarem dando início aos planos. Então a finitude é tida como frustração. Quanto mais apegado à sua família maiores os sentimentos de evitação e temor. Além de que o falecimento de um ente querido poderia prejudicar no processo de individualização. Na terceira idade a relação com a morte e algo mais natural por ser uma fase constituída por perdas, mas ainda geradora de angústia. Conclusão: O homem não consegue conviver com o desconhecido, por isso busca uma explicação para tudo afim de reconfortar-se, não seria diferente para a morte. Apesar de atualmente se tratar de um assunto delicado socialmente falar sobre a finitude é algo de suma importância para o desenvolvimento humano, tanto que reprimir os sentimentos e expressões sobre o luto pode acarretar até problemas psicológicos, por isso a psicologia se faz tão importante nessa fase.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro