Uma pessoa transgêneros não se identifica com o gênero que foi designado no nascimento e para acomodar-se ao sexo ao qual pertence, existe a cirurgia de redesignação sexual, popularmente conhecida como cirurgia de mudança de gênero. É um procedimento cirúrgico específico para pessoas diagnosticadas com disforia de gênero, uma característica identificada em pessoas transexuais, onde as mesmas se identificam fortemente com o gênero oposto. Esta cirurgia envolve complexos e longos procedimentos cirúrgicos, que circunda na construção de um novo órgão genital chamado de neovagina, além de retaliação de várias estruturas teciduais para a formação da vagina. A fisioterapia pode atuar nesse cenário pós-cirúrgico através de propostas terapêuticas como cinesioterapia, uso de instrumentos e apresentação de exercícios que colaborem no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, promovendo a adequação da musculatura à sua nova inserção e funcionalidade, reduzindo assim as queixas relacionadas ao pós-operatório. Essa revisão integrativa teve como objetivo enfatizar o papel da fisioterapia na intervenção pós-cirúrgica de redesignação sexual. Para obtenção de dados foi instituída uma revisão integrativa sobre o assunto na base de dados do Scielo com artigos de ressalto sobre o tema, as palavras-chave usadas foram “Cirurgia de Readequação Sexual”, “Fisioterapia” e “Reabilitação”, os critérios de inclusão foram baseados de acordo com a relevância sobre o tema e os critérios de exclusão foram de acordo com pesquisas que continham ausência de elegibilidade e de dados ou comentários e resultados redundantes. Os resultados obtidos foram que a Fisioterapia tem papel significativo no processo de recuperação pós-cirúrgico de redesignação sexual, já que a mesma possui técnicas e estratégias que proporcionam um maior controle muscular, diminuição de dores, combate a estenose vaginal descrita por um encurtamento do canal vaginal. Foi obtido três artigos datados do ano de 2013 à 2020 sobre o tema, levando em consideração os critérios relatados. Foi possível concluir que a fisioterapia através de seus recursos evita a prolongação de possíveis disfunções tardias que podem surgir no pós operatório e reduz a presença de possíveis futuras aflições, atuando também na diminuição de queixas encontradas, como dores geradas pelo processo pós operatório, em que constantemente impede a mulher trans de ter uma boa qualidade de vida.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro