Introdução: Diante da ascensão do novo Coronavírus, fez-se necessária uma grande capacidade de reinvenção e adaptabilidade por parte de todos os sistemas de saúde mundiais, inclusive no campo odontológico. Dessa forma, foram adotadas diversas maneiras para contornar os meios de contaminação desse vírus, adequar parâmetros de biossegurança e fazer o uso da tecnologia para assim efetivar a promoção de saúde limitada pelo entrave causador da COVID-19. Objetivos: Analisar na literatura medidas de autocuidado e biossegurança em prol da coletividade na área odontológica, verificar medidas de adequação dos profissionais de saúde diante da atual mazela pandêmica e salutar a importância da educação em saúde de forma horizontalizada. Metodologia: Para esta revisão de literatura foram selecionados artigos científicos em inglês e português publicados no ano de 2021 através das bases de dados Science Direct, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde). Como palavras chaves foram utilizados os termos “biossegurança”, “covid-19”, “pandemia” e “educação em saúde”. Foram excluídos artigos que fugiam da proposta abordada ou que não acrescentariam informações úteis ao tema proposto. Resultados: Perante a vertente pandêmica do Coronavírus, fez-se necessária uma tomada de medidas no que diz respeito aos cuidados com a saúde dos profissionais da odontologia e seus pacientes. Nesse viés, um grupo de alunos pertencentes ao PET Odontologia (Programa de Educação Tutorial) da UFFS ratificaram seu empenho e dedicação ao público por meio da promoção de apoio, assistência horizontalizada e principalmente educação em saúde baseados na adaptabilidade digital (uso de mídias digitais) e biossegurança nos parâmetros odontológicos e de saúde em geral. Além disso, para maior segurança, o manejo de equipamentos ultrassônicos e o uso de um dispositivo de controle de spray foram adoções cruciais, pois as ferramentas convencionais de trabalho odontológico produzem aerossóis e dispersam partículas no ambiente que aumentam o grau de contaminação associado aos procedimentos, como resultado houve a redução de 98% da propagação dessas substâncias no meio. Em concomitância a essas situações de exposição, nota-se a presença de fluidos orgânicos como sangue, saliva e coleções purulentas no ambiente do consultório, assim ajustes nos EPIs e desinfecção do consultório com álcool 70% ajudaram na proteção ao profissional. Além de uma adoção rigorosa na operação dos protocolos de biossegurança, o que proporcionou diminuição nos acidentes ocupacionais que passaram a ser coadjuvantes no ambiente de trabalho dos profissionais da odontologia em meio a essa pandemia vigente. Conclusão: Infere-se, portanto, que o cirurgião-dentista apresenta um alto risco de contágio durante seus atendimentos e suas ações de promoção em saúde, pois entra em contato direto com os pacientes e com gotículas de saliva e aerossóis gerados durante a manipulação da cavidade oral, o que culmina a necessidade de que medidas de proteção sejam analisadas e adotadas. Desse modo, torna-se imprescindível salutar a importância da maior rigidez no seguimento de protocolos de biossegurança e a utilização de mídias digitais para o auxílio na conclusão dos serviços, para assim garantir a integridade de ambos os lados, paciente e profissional.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro