Introdução: Em 1° de dezembro de 2019 em Wuhan na China, foi identificado pela primeira vez o SARS COV-2, causador da COVID-19. Esse vírus disseminou-se por todo o mundo, sendo constatado no Brasil o primeiro caso em 25 de fevereiro de 2020, e em 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu-a como uma pandemia (GUIMARÃES,2020). A COVID-19 pode causar insuficiência respiratória no paciente, tendo como manifestações febre, dispnéia, tosse seca, dor muscular e seus pulmões apresentam-se como pneumonia quando submetidos ao exame de imagem (SCHUGMAM et al,2020). Nesse sentido, com o avanço do número de casos ocorrendo simultaneamente o Sistema Único de Saúde estava aumentando o risco de entrar em colapso e sobrecarregando os profissionais de fisioterapia em Terapia Intensiva (MARTINEZ et al, 2020). Ademais, a Unidade de Terapia Intensiva, tem como finalidade reabilitar o paciente de forma individualizada e especializada, além de conservar a vida humana e proporcionar qualidade de vida e reintegração á sociedade. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a atuação do fisioterapeuta intensivista frente a pandemia do COVID-19. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa sobre a atuação do fisioterapeuta frente a pandemia do Covid-19. O estudo foi realizado através das bases de dados eletrônicas SciELO e Google Acadêmico, com os seguintes descritores: fisioterapia, hospitalar e Covid-19. Tendo como método de inclusão, estudos do ano de 2020 em português que abordasse as ações do fisioterapeuta intensivista em pacientes acometidos por Covid-19. Foram excluídos os artigos que não alcançasse os objetivos propostos. Resultados: Silva et al 2020, afirma que os fisioterapeutas destacaram-se frente a pandemia, não só por tratar a doença mas também por prevenir e reabilitar as disfunções respiratórias e as limitações funcionais, sendo que segundo Guimarães, 2020 o longo tempo internado e a ventilação mecânica os pacientes tem alto risco á desenvolver fraqueza muscular e declínio funcional. E esses profissionais além de atuar na contenção do avanço do vírus no paciente estão empenhados em preservar a funcionalidade do mesmo, utilizando desde a mobilização precoce á exercícios terapêuticos. Somando á isso, Guimarães,2020 ainda enfatiza a atuação dos fisioterapeutas em um plantão de 12 horas, como mudança de decúbito, monitorização, ajuste do ventilador mecânico, participa das intubações, atua no desmame, extubações, ressuscitação cardiopulmonar, dentre outros. Alcântara e Matte (2020) reintegra que diante da insuficiência de aparelhos devido o grande número de casos acontecendo simultâneamente os fisioterapeutas devem estar aptos a usar diferentes tipos e gerações de ventiladores, como os ventiladores de turbina e de transporte, pois poderão serem usados para suprimir a falta de ventiladores modernos. Conclusão:Conclui-se que a atuação da fisioterapia intensiva em pacientes com COVID-19 é indispensável, trazendo a melhora em pacientes acometidos com esse vírus. O Fisioterapeuta pode realizar diversos procedimentos no âmbito hospitalar o que traz resultados positivos a esses pacientes e um tratamento eficaz na área intensivista. Além disso, a pandemia trouxe ainda mais evidencia a fisioterapia na terapia intensiva, promovendo dessa forma o reconhecimento da população em geral e dos gestores em saúde.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro