EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO SUPERIOR

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO SUPERIOR

• Autor
• Ciro Ricardo Borges de Sousa
• Co-autores
• Francisco Elionardo de Melo Nascimento , Benedita Keli Sales dos Santos , Benedita Késsia de Sales Martins , Grazielly Stefany Pinto Fontinele , Renato Marques da Silva
• Resumo

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  Introdução: As mudanças ocasionadas pelo distanciamento social na pandemia por Covid19 provocou alterações na paisagem sociopolítica em escala mundial. No âmbito da educação, o apelo às tecnologias foi à saída encontrada para a continuidade das aulas, que passaram a ser ministradas na modalidade síncrona. Ou seja, em tempo real e em espaços diferentes. Esse novo cenário educacional exigiu esforço e criatividade dos professores no manuseio das tecnologias e de práticas pedagógicas que minimizem a frieza do distanciamento social. Desta forma, o uso de tecnologias associadas às metodologias ativas, que valorizam o protagonismo do aluno e o aprender fazendo, ganhou destaque nesta nova condição de ensinar e aprender. Objetivo: O objetivo deste texto é compreender como a utilização das tecnologias associadas às metodologias ativas auxilia no processo de ensino-aprendizagem na educação superior. Método: Esta discussão é parte de uma pesquisa mais ampla, em desenvolvimento, que analisa o uso das metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem na Faculdade FIED, sua apreciação ética está registrada com CAEE de nº 40762620.0.0000.5534. Neste recorte, especificamente, utilizamos os dados de campo adquiridos por meio da aplicação de questionários com 35 professores por meio do Google Forms e da observação participante realizada pelos alunos e professor responsável pela pesquisa que está vinculada ao Programa de Iniciação Científica da FIED. O cruzamento dos dados de campo com as reflexões de estudiosos do uso de tecnologias na educação, das metodologias ativas e seus impactos no processo de ensino-aprendizagem nos permite discutir algumas questões. Resultados: Os dados obtidos com aplicação do questionário apontam que 93,8% dos docentes responderam que as aulas na modalidade síncronas conjugadas à utilização de metodologias ativas podem contribuir para a aprendizagem, inclusive no pós-pandemia. No entanto, 58,5% acreditam que a aprendizagem por meio do ensino remoto apresenta menos resultado que no ensino presencial. Os professores destacam a plataforma Google meet, WhatsApp, e-mail e ambiente virtual de aprendizagem como as ferramentas utilizadas para auxiliar nas aulas síncronas. Certamente, os prejuízos do ensino na modalidade remota estão associados à ausência da relação direta aluno-professor, perfil do aluno, imaturidade, autodisciplina e o isolamento, principalmente em estudantes jovens e no início dos cursos. Nesta perspectiva, as metodologias ativas podem dinamizar o processo de ensino e aprendizagem colocando o aluno como centro da ação pedagógica, independente de qual seja a modalidade. Desta forma, a participação dos estudantes e a interação destes com o professor e com os demais alunos desde uma perspectiva dialógica, crítica e envolvendo teoria e prática, mesmo que simulada, alçam destaque no uso efetivo das metodologias ativas. Conclusão: Portanto, o desafio das aulas síncronas exigiu o domínio dos professores sobre o uso de ferramentas tecnológicas e de práticas pedagógicas, sendo as metodologias ativas encaradas como fundamentais para o aprendizado satisfatório dos alunos. Assim, podemos afirmar que não há fórmulas prontas para o ensino, mas há práticas pedagógicas e tecnologias que podem intermediar as relações entre o conhecimento e os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, seja ela virtual ou presencial.

• Palavras-chave
• Práticas pedagógicas, Tecnologias, Metodologias ativas, Ensino Superior.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Iniciação Científica

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