Introdução: A violência contra a mulher acontece em todas as idades, classes sociais, etnias e religiões. Pode ocorrer em qualquer contexto gerando desigualdade salarial, assédio sexual, agressão física, ameaça, estupro. Estima-se que no Brasil, a cada 2 minutos uma mulher é agredida por dia, mais de 15 mulheres morrem de forma violenta no Brasil (IPEA, 2013 ) ou seja acontecem, em média são 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano. Assim, nosso estudo numa perspectiva político-social em abordar a atuação da psicologia como forma de enfretamento e prevenção da violência contra mulher. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica afim de investigar a implementação da Cartilha de Referência Técnica para a prática de psicólogas(os) em programas de atenção a mulher vítima de violência (CFP, 2013). Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, embasado na Política Nacional de Enfrentamento à violência contra mulheres em interface às pesquisas publicadas sobre o tema, no período de 2010 à 2020 as bases de dados; GOOGLE ACADÊMICO e SCIELLO, com os descritores “ Violência de Gênero”, “Psicologia” e “Políticas Públicas” . Resultados: Foram localizados 15 artigos que tratam sobre o lugar da psicologia frente as políticas públicas de enfrentamento contra a violência de gênero. Os autores afirmam que os psicólogos estão inseridos em praticamente todos os serviços na rede assistencial às mulheres em situação de violência, refletindo a atuação da profissão neste campo, que em sua rotina se depara com inúmeras deficiências, como; a rotatividade de profissional, desvalorização salarial, precarização em investimento educação continuada ( BELARMINO et al, 2020). Contudo o investimento frente a programas de atenção as mulheres vítimas de violência é fundamental para romper com ciclo de violações, a autora Schmitt (2016) explana que a violência contra a mulher reverbera a séculos em nossa engrenagem social, muitos movimentos e lutas sociais floresceram para romper com ciclo de violência contra a mulher em uma cultura fortemente patriarcal, mas precisamos de uma política comprometida. Corroborando a Cartilha com norteadora para prática das psicóloga(os). Assim ressalva a cartilha (CFP, 2013), que a violência contra a mulher é uma violação dos direitos fundamentais do ser humano, aqui vamos usar como referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que em seus parágrafos ressalvar a importância de políticas públicas e de órgãos especializados em garantir os direitos da mulher e também assistência psicológica a essas mulheres vítimas de violência em modo geral que venha passar e minimizar os ciclos impunidade social. Diante disso, as psicólogas(os) que atuam nas políticas de enfrentamento a violência contra a mulher, precisam estar articulado a rede intersetorial para direcionar serviços de cuidado, mas também ações de prevenção e investimento político (CRP, 2013). Conclusão: Concluímos a importância do saber teórico-metodológico do saber psicológico em programas de atenção às mulheres vítimas de violência no intuito de resguardar os direitos das mesmas assim como recuperar sua dignidade e diminuir as impunidades sociais. Através do reconhecimento da dinâmica do território e da importância da intersetorialidade a fim de promover não só o cuidado, mas também a prevenção.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro