Introdução: A educação escolar de crianças com deficiência tem sido cada vez mais discutida mundialmente. As escolas cada vez mais são vistas como um lugar fundamental no processo de desenvolvimento das crianças a partir das interações e brincadeiras nesses espaços. Voltando-se especificamente para a Educação Inclusiva, toma-se como ponto de partida dessa pesquisa, assim consta, a Declaração de Salamanca (1994) que propôs a equalização de oportunidades para pessoas com deficiências, o referido documento orientou que o estado assegurasse a educação de qualquer aluno, respeitando assim, a diversidade e o direito de todos. Desde então, diversas outras leis e documentos foram criados. Objetivo: Nesse sentido, essa pesquisa objetiva conhecer a Educação inclusiva. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa embasado na Educação Inclusiva em interface às pesquisas publicadas sobre o tema, no período de 2009 à 2019 as bases de dados; GOOGLE ACADÊMICO e SCIELLO, com os descritores “ Educação Inclusiva, “Psicologia” e “Políticas Públicas”. Resultados: Foram localizados 13 artigos que tratam sobre a educação inclusiva em perspectiva histórica que em seus versos apresenta resistência de mudar padrões cristalizados, mas mesmo diante de tantos obstáculos a educação inclusiva vem conquistando pequenos avanços desde mudanças atitudinais como implementação de políticas públicas. Diante disso, o autor Baptista (2019) pontua os primeiros movimentos em torno da educação inclusiva no Brasil surgem a partir da segunda metade do século XX com a construção de documentos que surgem como mecanismo de garantir que todos os sujeitos sejam tratados com dignidade, sem qualquer tipo de discriminação. Desde então, diversas foram as leis e políticas que subsidiaram todo esse processo. Na visão de Leonardo (et al., 2009, p. 291) discutir a inclusão escolar implica em trazer à tona questões amplas, como: o pouco investimento no sistema educacional brasileiro, as barreiras arquitetônicas para atender a todos, sejam eles deficientes ou não; o preconceito; a discriminação relacionada também a classe social, etnia etc, e a falta de credibilidade que ainda persiste em relação às pessoas diferentes dos padrões esperados pela sociedade, principalmente as que possuem algum tipo de deficiência. Conclusão: concluímos que a educação inclusiva quebrou muitas barreiras, todavia, podemos perceber que mesmo diante de muitas discussões em torno da diferença, muitas vezes esses sujeitos são colocados no lugar de “coitadinhos” e assim, não tem suas potencialidades exploradas. Trabalhar com educação inclusiva dentro da escola quebra com o modelo escolar que estamos inseridos há décadas, um modelo classificatório que acabam por incluir práticas disfarçadas de segregação e exclusão.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro