Introdução: Entende-se como humanização o ato de tornar humano e respeitar a vida, através de ações que priorizem o indivíduo de forma holística. Nas unidades de urgência e emergência nota-se algumas dificuldades em implementar a humanização, pois essas recebem pacientes em estado de sofrimento e risco iminente de morte. Objetivos: Objetivou-se identificar na literatura os desafios da implementação de uma prática humanizada nos serviços de urgência e emergência. Materiais e métodos: O estudo trata-se de uma revisão narrativa. A busca foi feita na base de dados scholar google, utilizando as seguintes palavras chaves: “urgência e emergência” e “humanização”. Foram selecionados três artigos para desenvolver a revisão. Resultados: Encontrou-se desafios para a prática de atendimento humanizado nessas unidades e alguns deles se destacaram, ao saber: A demanda exagerada da população em unidades de urgência e emergência se dar por muitas situações não urgentes, e isso está diretamente relacionado com a falta de políticas públicas que tornem a atenção primária realmente funcional. Essa demanda dificulta a implementação do atendimento humanizado, pois muitas vezes isso impossibilita a escuta ativa dos profissionais aos pacientes. A falta de profissionais dentro dessas unidades também pode ser vista como um problema, visto que, como já falado acima, a quantidade de pessoas a serem atendidas torna difícil um atendimento holístico, ou seja, ver o paciente como um todo. Outro fator que pode influenciar no atendimento humanizado é a relação paciente-profissional por muitas vezes esse paciente já chegar na unidade desmotivado com o serviço anteriormente recebido, o que leva o paciente assumir uma posição áspera em relação ao profissional, descontando no profissional sua insatisfação com o serviço de saúde. Conclusão: dentro do exposto, ações de educação continuada voltadas para os profissionais que atuam nas unidades de urgência e emergência são necessárias para uma boa aplicação da política nacional de humanização. Também é importante um bom serviço de acolhimento desses pacientes, pois isso facilitará no processo de humanização do serviço de urgência e emergência.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro