PRÁTICAS COLETIVAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Gabriel Teixeira Alves
Discente Enfermagem/Monitor de Enfermagem em Saúde Coletiva I–Faculdade Uninta
Itapipoca– Ceará. gabrielteixeiraa28@gmail.com
Maria Josivânia da Silva
Discente Enfermagem/Monitor de Enfermagem em Saúde Coletiva I - Faculdade Uninta Itapipoca– Ceará. josivaniaflp@gmail.com
Francisco José de Lunas Júnior
Docente de Enfermagem – Faculdade Uninta
Itapipoca-Ceará. lunas.junior@uninta.edu.br
Introdução: A Educação em saúde compreende um processo educativo de construção de conhecimento em saúde que visa à apropriação de um tema pela população, neste sentido as práticas coletivas de educação em saúde surgem como um instrumento em grupo que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no autocuidado a partir do debate com os profissionais e gestores a fim de alcançar a atenção à saúde. Neste direção, as ações educativas devem ser entendidas como uma importante vertente para promoção, prevenção e manutenção da saúde, pois contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida dos usuários. Objetivo: Analisar práticas coletivas de Educação em Saúde na Equipe de Saúde da Família como estratégia de conscientização, esclarecimento e mudança de hábitos dos usuários. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência a partir das vivências de estágio de Saúde Coletiva II, de Enfermagem, da Faculdade UNINTA Itapipoca-CE, que ocorreram na UBS da Estação, durante o mês de novembro de 2020. Foram 03 ações educativas em grupo sobre Vacinação, Prevenção do Câncer de Colo do útero e Novembro Azul para os usuários que aguardavam atendimento. Resultados: As ações permitiram que os usuários fossem participativos e interessados tirando dúvidas. Durante o momento de tira dúvidas sobre medidas preventivas do câncer de colo ouve troca de informações do público com os acadêmicos, a participação do enfermeiro da UBS ao apresentar um gráfico com imagens das fases de progressão do câncer. Conclusão: O envolvimento de toda equipe foi fundamental no processo de planejamento e execução das ações, através delas a equipe conseguiu transformar o espaço em lugar de formação de conhecimento e fortalecimento do elo com os usuários, criando vínculos e fazendo com que a participação dos mesmos seja significativa na mudança de hábitos para melhoria da qualidade de vida. A construção dessas ações trouxe ainda maior independência aos usuários a cerca de várias temáticas, fazendo com que se tornassem sujeitos construtores do seu próprio cuidado.
Palavras-chave: Práticas Coletivas; Educação em Saúde; Saúde da Família
Referências:
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria-Executiva. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Glossário temático: gestão do trabalho e da educação na saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2009. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
COLOMÉ, J. S.; OLIVEIRA, D. L. L. C. de. Educação em saúde: por quem e para quem? A visão de estudantes de graduação em enfermagem. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 21, n. 1, p. 177-184, 2012.
FALKENBERG, M. B.; et al. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 847-852, 2014.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro