PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE UMA FACULDADE CEARENSE DURANTE A PANDEMIA
Erivânia Teixeira Nunes
Discente de Enfermagem, Monitora de Farmacologia. Faculdade UNINTA
Itapipoca – Ceará. 88992997129eri@gmail.com
Francisco José de Lunas Júnior
Docente de Enfermagem. Faculdade Uninta
Itapipoca – Ceará. lunas.junior@uninta.edu.br
Eixo Temático: Atenção, Promoção E Educação Em Saúde
Introdução: A automedicação tem sido uma prática comum entre as pessoas com diferentes níveis cultural, social ou econômico, pois muitos se sentem seguros em ingerir medicamentos sem prescrição médica. Essa prática pode trazer uma série de riscos à saúde, mesmo em pessoas da área da saúde como estudantes de Enfermagem. A pandemia pode ter agravado essa prática, uma vez que, o isolamento e restrição fizeram surgir muitas situações de uso de medicamentos contra o vírus. Objetivo: Identificar a prática da automedicação em acadêmicos de Enfermagem de uma Faculdade do interior do Estado do Ceará durante a Pandemia. Método: Pesquisa de abordagem quanti-qualitativa realizada em Março de 2021, na Faculdade UNINTA Itapipoca, com 52 estudantes do 6° e 7° semestre, do curso de Enfermagem, que cursaram a disciplina de Farmacologia. A coleta de dados realizou-se por meio formulário eletrônico no Google Forms, com questões objetivas e subjetivas. A análise foi realizada por porcentagens e categorização. Resultados: Participaram 52 estudantes com idade entre 21 e 25 anos (82,7%). Do total estudado 86% consideraram a automedicação uma prática comum e 88,5% relataram ter o hábito de tomar medicamentos sem prescrição médica. Desses discentes, 80,4% afirmaram ter realizado a automedicação na pandemia e quando questionados sobre os motivos dessa prática, 60% relataram saber quais medicamentos deveriam tomar. A classe de medicamentos mais utilizada foram analgésicos/antitérmicos (69,4%) e anti-inflamatórios (30,6%). Prática comum, por mais de 3 vezes nos últimos 6 meses, por 32% dos participantes. Observamos que a automedicação precisa ser combatida entre os estudantes de enfermagem, pois 44,9% consideram os conhecimentos em farmacologia muito importante na automedicação. Diante do posicionamento sobre a prática da automedicação apenas 35 responderam, agrupados em duas categorias: Prática fácil por conhecimento prévio de medicamentos (12) e Prática incorreta com possíveis riscos e reações adversas (23). Conclusão: Fica evidenciado que a automedicação é uma prática comum entre os estudantes de enfermagem, sobretudo no período da pandemia e os mesmos são conscientes dos riscos. A incidência dessa prática reforça a necessidade de mais ações educativas, visando sensibilizar os estudantes ao uso racional dos fármacos.
Palavras-chave: Automedicação; Medicamentos sob prescrição; Estudantes de Enfermagem
Referências: ALVES, D.R.F; Et al. Automedicação: prática entre graduandos de enfermagem. Rev. enferm. UFPE on line., Recife, 13(1):363-70, fev., 2019. Disponível em: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i02a2380964p363-370-2019. Acesso em: 09 de março de 2021.
GAMA, A.S.M; SECOLI, S.R. Automedicação em estudantes de enfermagem do Estado do Amazonas – Brasil. Rev. Gaúcha. Enferm. 2017 mar;38(1):e65111.Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.65111. Acesso em: 09 de março de 2021.
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DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro