Introdução: As quedas, de ocorrência comum entre idosos, são um dos principais problemas clínicos e de saúde pública. No Brasil cerca de 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% de forma recorrente. Os acidentes por queda, por vezes relacionados a redução da independência e alterações no controle de movimentos automáticos fundamentais para a marcha, são características da segunda doença degenerativa mais comum em todo o mundo, a Doença de Parkinson (DP), cuja estimativa é que para 2030, cerca de 9 milhões de pessoas no mundo sofrerão com o impacto da doença. Objetivo: Visto tal realidade e possibilidade, o objetivo desse estudo é descrever, com base em pesquisas na literatura, de que forma a Fisioterapia previne e diminui a incidência de quedas em idosos com Parkinson. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada no mês de março de 2021, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Public Knowledge Project, selecionando artigos disponíveis na íntegra, publicados entre 2015 e 2021, n idioma português. Sendo, portanto, excluídos aqueles que não correspondiam ao objetivo da pesquisa. Resultados: Diante dos critérios, foram aplicados 3 estudos que descreveram um dos principais fatores que associam a DP a alta incidência de quedas em idosos, a marcha, que cursa com tendência à flexão anterior do tronco, restrição no balanço dos membros superiores, redução do comprimento do passo e, diminuição da velocidade de caminhada, relacionando a importância da fisioterapia quando ajuda a reverter e prevenir a queda através da prescrição e acompanhamento de fortalecimento de MMII aplicados em meios líquido e solo favorecendo o equilíbrio estático e dinâmico, atividade física resistida e aeróbica na melhora da aptidão física e consequentemente da funcionalidade, fisioterapia associada a dança na melhora significativa do equilíbrio, agilidade e flexibilidade, além da integração emocional, cognitiva e social, treino de preensão palmar, pois este relaciona-se com maior resistência por auxiliar nas reações de proteção e equilíbrio, além de ajudar na locomoção dos pacientes que fazem uso de dispositivos auxiliares, alongamentos e métodos como pratica mental associada a fisioterapia motora. Conclusão: Diante do exposto, foi possível concluir que a prática regular e acompanhamento fisioterapêutico promove melhorias significativas em todos os aspectos a contemplar na manutenção do equilíbrio, flexibilidade, funcionalidade e aumento da resistência muscular do idoso, prevenindo o risco de quedas e reduzindo o ciclo vicioso de quedas em pacientes de maior idade acometidos pela doença em questão.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro