Introdução: O estresse excessivo é conhecido por causar intensas alterações nas funções do organismo humano, e nesse estudo a ênfase será na pele, ela além de ser o maior órgão do corpo humano tem como principal função proporcionar uma barreira protetora e garantir a homeostase. Ao analisar os distúrbios do estresse desencadeado com frequência, encontra-se como resposta doenças na pele de características inflamatórias ou agravamento em alguma já existente e o envelhecimento. Objetivo: Demonstrar os mecanismos de estresse psicológico associados às mudanças neurológicas, endócrinas e imunológicas relacionados ao mecanismo cutâneo e de envelhecimento da pele. Método: Esse estudo trata-se de uma revisão bibliográfica onde a pesquisa de artigos foi feita em uma busca online na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de março de 2021, selecionando as publicações relacionadas ao tema publicados entre 2010 e 2020 nos idiomas português e inglês. Foram excluídos todos os artigos que não estavam disponíveis na íntegra, sendo, portanto, aplicados 3 na composição desta pesquisa. Resultados: Mesmo não tendo ainda uma comprovação totalmente definida, as evidências sugerem que o estresse psicológico crônico estimula o sistema nervoso autônomo, sistema renina-angiotensina e eixo hipotálamo-pituitária-adrenal quando o corpo tenta resolver as ameaças percebidas à homeostase. Ativação prolongada destas vias pode resultar em disfunção imunológica crônica, aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), e danos ao DNA, que são conhecidos por contribuir para a formação de danos a pele, especialmente as enzimas protetoras do DNA e as fibras de colágeno e elásticas incumbidas de garantir a resistência e força tensil do tecido. Conclusão: Nesse estudo podem-se observar fatores que garantem a correlação entre cérebro e pele, o que tem tornado discutível os mecanismos que inibem o reparo celular e que contribuem para um declínio importante na função celular e fisiológica do tecido cutâneo, tornando convidativa a continuidade de pesquisas e pautas que fortaleçam medidas preventivas, sejam elas cosméticas, farmacológicas, clínicas ou na posse de outras práticas que visam e defendem o (auto)cuidado como pilar importante na prevenção do estresse crônico, bem como do envelhecimento da pele.
DA ELABORAÇÃO, SUBMISSÃO. E APRESENTAÇÃO ORAL DOS RESUMOS
Comissão Organizadora
Francisco Mayron Morais Soares
Luciana de Moura Ferreira
Comissão Científica
Bruna Aparecida Melo Batista
Francisco Wesley Souza
Glícia Mesquista Martiniano Mendonça
Kirley Kethellen Batista Mesquita
Maria Laís dos Santos Leite
Maria Sinara Farias
Márcio Silva Gondim
Paulo Cesar Teles Correia Junior
Rafael Pereira
Rebeca Chaves Cruz
Samylle Barbosa Veras Ferro