Modernidade e tradição nas direitas religiosas em espaços não-textuais

  • Autor
  • Helio Cannone
  • Resumo
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    Este trabalho se pretende uma análise de como participantes de distintas vertentes do cristiniamo no Flow podcast e do Inteligência Ltda interpretam o mundo moderno, sua relação de ruptura ou cotinuidade com a tradição e qual o papel da religião em um mundo secularizado. O flow podcast  conta com 5,7 milhões de inscrições em seu canal de Youtube, já o Inteligência Ltda. tem 4,93 milhões inscrições. O episódio com o  autoproclamado anarcocapitalista, católico, monarquista e conservador Paulo Kogos conta com 1,7 milhões de visualizações em um vídeo de 3 horas e 35 minutos. Já os dois episódios do Inteligência Ltda. com Yago Martins (pastor batista) têm respectivamente 500 mil e 1 milhão de visualizações. No caso do Flow podcast, alguns episódios que chegam aos milhões de visualizações são o do Governador do estado de São Paulo Tarcísio de Freitas (1,2 milhões), Pablo Marçal (6,4 milhões), Arthur do Val (1,1 milhão) e o debate promovido pelo Canal entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, que atingiu 7,5 milhões. Já a participação de Jair Bolsonaro no Inteligência Ltda atingiu 19 milhões, mesmo número de sua participação no Flow. Além disso, estes canais realizam edições das suas participações, que produzem vídeo menores, entre 10 e 20 minutos, para atingir um público menos disposto a assistir vídeos tão longos. Estes cortes são compostos de interações com os convidados, em que conversam sobre assuntos específicos, respondem perguntas ou fazem crítica a opositores. Nestes conteúdos, os convidados discursam sobre sua visão de mundo, a partir da interação com o apresentador ou com os expectadores. Nos vídeos, pode-se perceber como quadros da direita institucionalizada em partidos políticos, organizada em movimentos – como o MBL – ou atuante em redes sociais interpretam a política e propõem soluções tanto para problemas da conjuntura quanto da estrutura histórica do Brasil.

    O modelo de podcasts não é uma excepcionalidade brasileira, já existindo no modelo de conversas livres desde a segunda década do século XXI, a partir de nome como Joe Rogan e Jordan Peterson. É comum a estes podcasts rejeitar a ideia de que fazem entrevistas. O apresentador do Flow podcast – conhecido como Igor 3K – costuma declarar que seu objetivo é realizar uma conversa, como se fosse um espaço informal em que pessoas falam sobre suas opiniões e valores. O estilo do Inteligência Ltda. comandado pelo comediante e cartunista Rogério Vilella pretende reproduzir o mesmo estilo e espírito. São ambientes de interação oral que não partem de um roteiro de entrevista previamente estruturada, sendo, inclusive, facilmente guiadas pelos interesses do participante convidado. Acessando estes canais de consideráveis taxas de visualização, atores políticos da direita brasileira usam este espaço para divulgar suas visões de mundo, disputar a definição de conceitos como liberdade, igualdade, sociedade e autoridade. Também falam sobre como os governos devem se comportar, como se resolvem os problemas sociais e econômicos, além de apontar seus diagnósticos de crise e sua interpretação do curso da história do Brasil. A nosso ver, este é um material caro aos estudos de teoria e pensamento político, na medida em que ele auxilia na compreensão do pensamento político da direita do Brasil contemporâneo em uma dimensão que embora não seja propriamente da alta reflexão, se produz na interação e nos dilemas apontados pelos apresentadores do podcast e pelo público expectador, que envia perguntas a serem respondidas ao vivo.Outro tipo de personagem costumaz nos podcasts são aqueles que articulam sua posição de conservadores à sua identidade enquanto cristãos, sejam católicos ou protestantes. O youtuber Paulo Kogos (2019;2020;2022; Inteligência Ltda,2023b; 2023c; 2024;) afirmou durante sua participação em dois episódios do Flow podcast e quatro episódios do inteligência Ltda. que a ordem social que melhor realizaria as funções que Deus designou para os homens era a da Idade média europeia. Citando Aristóteles e Tomás de Aquino, o influencer desenvolve o que chama de premissas lógicas da vida humana, como a busca de autossatisfação e a necessidade do trabalho. Sua conclusão é de que o período histórico entre os séculos V e XV na Europa foram espécie de utopia anarcocapitalista concretizada. Naquele mundo, não haveria Estado que interferisse nos negócios humanos e o aumento da produtividade se daria na busca do conforto pelo trabalho. A vinculação entre ideais de livre mercado com o medievo não o permite expandir seu conceito de liberdade para questões não econômicas. Homossexualidade, diversidade de gênero e sexo fora do matrimônio seriam perversões morais condenadas pela Igreja e disseminadas pela modernidade, que é lida ao mesmo tempo como crise do mundo Ocidental, da fé e da autonomia do indivíduo – uma vez que a criação do Estado seria também uma das consequências do processo histórico iniciado no Século XVI. Sem adesão ao modelo católico, mas enquanto cristão protestante, Yago Martins (2021a; 2021b; Inteligência Ltda., 2022; 2023a) também é ativo nos podcasts. Segundo o pastor batista, as ideias defendidas por Jesus Cristo eram de direita e a Bíblia sagrada deveria permanecer sendo bussola moral dos seres humanos. Em uma chave weberiana, mas elogiosa, o teólogo propõe que o capitalismo seria consequência da própria ética do trabalho e da disciplina desenvolvida pelos protestantes, tendo, portanto, seu fundamento nas escrituras.

    Analisar o discurso produzido por atores políticos que pretendem influir no debate púbico e se manter ou alcançar cargos institucionais com abordagem de teoria política e de estudos de ideologia vai ao encontro da expansão desta subárea da ciência política. As pesquisas sobre as direitas têm tido relativa expansão na área nos últimos anos, com resultados de alta qualidade (Cepêda, 2018, Chaloub e Perlatto, 2019, Mussi e Bianchi, 2022, Lima e Chaloub, 2024), contudo o fenômeno dos podcasts como objeto para se apreender o pensamento político da direita em espaços de interação ainda não foi tratado por esta bibliografia, que até agora privilegiou textos ou discursos feitos para a mídia oficial ou em ambientes formais.

    Por outro lado, os estudos sobre podcasts enquanto mídia geralmente não possuem interface com pensamento político e sequer tratam da direita enquanto objeto. Estas pesquisas enfatizam os podcasts enquanto ferramentas para a educação (Celarino et. al, 2023), ou sua pertinência para a divulgação científica na área de saúde (Amador et. al, 2024). As pesquisas que tratam de política, o enfatizam como ferramenta de disseminação de ideias progressistas, como a conscientização para os valores feministas (Pelúcio, 2023) ou enquanto ferramenta que estimula a participação da sociedade nas políticas públicas (Lenharo e Cristovão, 2016).

    A pesquisa que este trabalho pretende realizar contribui com o olhar para uma dimensão ainda não aprofundada dos podcasts como mídia de produção e divulgação de valores da direita. Ao mesmo tempo, contribui para os estudos de pensamento político brasileiro e das ideologias políticas a partir de um objeto não convencional, que amplia esta área de estudos e ressalta como a teoria política é produzida e disseminada para além do suporte do texto ou da reflexão erudita. 

    A percepção de que o pensamento político não se restringe ao suporte textual é relativamente comum entre os estudiosos desta área. Para Koselleck, o historiador das ideias políticas não poderia prescindir das “[...] fontes da linguagem do cotidiano, que no seu uso são únicas por princípio” (Koseleeck, 1992, p. 143). Segundo o historiador alemão, a linguagem nos seus distintos usos e formatos permite captar a mudança conceitual e a formação de novos usos e recepções de conceitos políticos. Já para autores do chamado contextualismo linguístico, como Quentin Skinner (1969) e John Pocock (1981, 2003) a relação entre linguagem falada e pensamento político é cara em seus próprios pressupostos. Tendo por base epistemológica as perspectivas da filosofia da linguagem de John Austin e de Ferdinand Saussure, o aspecto performativo da linguagem é assumido por estes autores como forma de produzir comunicação, agir no mundo e modificar a própria linguagem, seja via textos escritos ou pela elaboração do discurso falado. Na obra de John Austin (1990), traduzida para o português como  Quando dizer é fazer ele desenvolve uma teoria dos atos de fala que dota a linguagem de três sentidos: locucionário (língua empregada de acordo com as regras sintáticas para transmitir uma mensagem), ilocucionário (de transmitir determinada mensagem e ao mesmo tempo realizar uma ação) e perlocucionário (de buscar a partir da linguagem gerar determinado efeito em seu receptor). Para as preocupações deste projeto, compreende-se que os aspectos ilococionário e perlocucionário da linguagem são especialmente caros ao pensamento político e ao objeto que será abordado. Os valores, visões de mundo e disputas conceituais da direita brasileira são disputados pela interação nos podcasts a partir da fala, tanto para realizar e justificar suas ações, quanto para gerar efeito nos receptores, sejam eles as pessoas envolvidas na conversa específica ou os expectadores que consomem o conteúdo pela internet.

    Por outro caminho, mas com proposta similar, Michael Freeden (1997,2006a, 2006b, 2016,) afirma que o objeto do analista do pensamento político não é apenas o political thought, entendido como unidade de pensamento sistemático, cujo suporte é o texto, mas também o political thinking , compreendido como o próprio ato humano de pensar e se expressar verbalmente – via texto ou fala – suas formulações sobre conceitos caros à teoria política, tais como qual deve o papel do Estado, o que é liberdade e igualdade, quais são os efeitos da associação humana etc. Para o autor, a partir de um conjunto de conceitos que agrupam visões de mundo compartilhadas, formam-se ideologias políticas, entendidas enquanto visões de mundo politicamente orientadas. Segundo Freeden, elas estariam ancoradas em processos históricos reais com a intenção de gerar determinada mobilização política. Por isso, tanto critérios racionais e lógicos quanto critérios de fundo emocional ou irracional poderiam compor uma mesma corrente de ideias políticas.

    Em sua metodologia de análise morfológica das ideologias, Michael Freeden se esforça por conciliar os aspectos conjunturais, de média e de longa duração de uma ideologia. Historicamente, elas seriam formadas por conceitos centrais, adjacentes e periféricos, que definiriam cada um destes clusters ou linguagens políticas compartilhadas no tempo. No arranjo que compõe o conservadorismo, o conceito de ordem constitui o núcleo da ideologia. Também seriam padrões historicamente verificados a valorização de uma tradição e cultura assim como o medo de ameaças a estes valores. Logo, a partir de Freeden (2006a) podemos definir o conceito de conservadorismo que será operacionalizado nesta pesquisa como uma ideologia política moderna que tem eu seu núcleo a defesa do primado da ordem e que parte de uma concepção de progresso que visa manter as características da realidade social que teriam sido transmitidas pela história. Dentre elas, a manutenção de tradições de comportamento e da religião, assim como a relação harmoniosa entre grupos ou classes sociais. No caso do subgrupo que não almeja a mera manutenção de uma ordem social, mas a volta para uma ordem tida como perdida – tal qual a relação que Paulo Kogos estabelece com o Medievo europeu – Freeden o classifica como reacionário.  Os conservadores também tendem a naturalizar as construções sociais e culturais como elementos imutáveis ou que, ao serem mudados seriam descaracterizados, podendo levar até a uma desestruturação daquela sociedade. Hierarquias sociais são igualmente tidas como ponto constituinte da natureza humana, que são fundamentais para manter o equilíbrio entre pessoas, grupos e classes. É por esta chave teórica que se pretende compreender nesta pesquisa o encontro entre conservadorismo moral e de costumes com a defesa da economia de mercado como arranjo natural e mais ordenado da sociedade. Tal postulado é caro à atores políticos da direita brasileira que frequentam os podcasts, como, por exemplo, Kim Kataguiri, Paulo Kogos, Yago Martins e Nando Moura.

    Já no liberalismo, Michael Freeden considera a liberdade e a crença do indivíduo como célula social mínima do social como conceitos centrais, assim como a ênfase na sociedade civil como produtora de aperfeiçoamentos que permitem a ampliação do bem-estar. Ao definir os conceitos suficientes desta ideologia, o cientista político britânico toma John Stuart Mill como base teórica de um liberalismo já autoconsciente e a partir dele, afirma que o conceito nuclear desta visão de mundo se daria pela defesa do indivíduo, de sua liberdade e autonomia. Freeden também ressalta que ela não deve ser confundida na sua parte com o todo, o liberalismo econômico e a ideia de livre mercado seriam conceitos periféricos do próprio liberalismo, tanto quanto a intervenção estatal na economia. Segundo Freeden (2006), o protagonismo para a questão do mercado variava historicamente e de acordo com o contexto nacional.

    Nesta pesquisa, percebe-se que a identidade política de liberal é constantemente reivindicada pela direita brasileira como de fácil associação ao conservadorismo, o que contradiria Michael Freeden em sua separação entre as duas ideologias. Embora não se rejeite aqui a distinção entre as duas linguagens política na longa duração e nem que existam liberais ou conservadores brasileiros com valores distintos, entende-se que, do ponto de vista conjuntural do Brasil, o conceito de direita e a existência de uma coalizão ideológica de veto que une liberais e conservadores contra projetos à esquerda é uma tendencia história desde ao menos a República de 1946[2]. Portanto, busca-se com Michael Freeden tanto a presença quanto a mudança dos topoi do liberalismo e do conservadorismo na morfologia conceitual e na visão de mundo dos atores políticos analisados. Entretanto, diferente do cientista político britânico, agruparemos os liberais e conservadores analisados nesta pesquisa pela categoria de direita, buscando a interseção destes conceitos e linguagens políticas.

                Ao apontar a importância da dimensão não-textual do pensamento político, nenhum dos teóricos apresentados acima (e nem o autor deste projeto) pretendem banalizar a dimensão propriamente erudita ou sistemática do pensamento político, mas apontar para outras formas de produção e reprodução de ideias políticas, que produzem efeito no mundo político. Não se pretende aqui uma teoria política que busque verdades intrínsecas (Strauss, 20214) mas uma pesquisa que entende que o pensamento político é marcado por conflitos e antagonismos que são situados no tempo, e que, por isso, o tempo histórico não poderia ser pura expressão de um tempo lógico (Skinner, 1969; Freeden, 2006). A escolha do objeto e a preocupação de explorar o pensamento político da direita brasileira contemporânea em podcasts de alta circulação compartilha do pressuposto de que ao estudioso do pensamento político não é exclusivamente o estudo de grandes obras e autores, mas parte de uma disputa discursiva por ideias que é ela mesma política.

     

    Referências bibliográficas:

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    BIANCHI, Álvaro. Para uma história do pensamento político: anotações preliminares. GPMPP Working Papers, v. 1, 2014.

     

    CELARINO, André Luiz de Souza et. al. Uso de podcasts como instrumento didático na educação: abordagens nos periódicos nacionais entre 2009 e 2020. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.39, p. 1-21, 2023.

     

    CEPÊDA, Vera Alves. A nova direita no Brasil: contexto e matrizes conceituais. Mediações, v. 23, p. 40-74, 2018.

     

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    LYNCH, Christian Edward Cyril. Cartografia do pensamento político brasileiro: Conceito, história, abordagens. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 19. Brasília, jan.-abr. 2016, p. 75-119.

     

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    MUSSI, DANIELA; BIANCHI, Álvaro. Antigramscismo na América Latina: circulação e tradução de ideias. Revista Brasileira de Ciência Política, v. 1, p. 1, 2022.

     

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    ROSANVALLON, Pierre. Por uma história do político. São Paulo: Alameda, 2010.

     

    SKINNER, Quentin. Meaning and Understanding in the History of Ideas. History and Theory, v. 8, n. 1, p. 3-53, 1969.

     

    STRAUSS, Leo. Direito Natural e História. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.

     

     

    UOL. “Igor 3K, do Flow, revela que entrevista com Lula foi 'frustrante.”. 18 de julho de 2023. Disponível em: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2023/07/18/igor-3k-do-flow-revela-que-entrevista-com-lula-foi-frustrante.htm. Acessado em: 28/11/2024.

     


     

  • Palavras-chave
  • pensamento político brasileiro, religião, cristianismo, modernidade, pensamento católico, pensamento protestante
  • Área Temática
  • GT12 - Raízes intelectuais das novas direitas latino-americanas
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O 4º Seminário de Pensamento Social Brasileiro: intelectuais, cultura e democracia, organizado pelo NETSIB-UFES, será realizado entre os dias 2 e 6 de junho de 2025, no formato híbrido. A programação presencial será realizada nas dependências do CCHN-Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo, enquanto a programação virtual será transmitida pelas páginas oficiais do evento no YouTube e pela DoityPlay. Nesta edição contaremos com Conferência de Abertura, Grupos de Trabalho (modalidade virtual) e Conferência de Encerramento. Esperamos retomar o diálogo proposto nas edições anteriores do evento (1º SPSB2º SPSB e 3ºSPSB) que resultaram na publicação de livros oriundos das áreas temáticas presentes anteriormente (Coleção Pensamento Social Brasileiro-Volume 1 Volume 2 Volume 3 Volume 4), publicarmos novos livros oriundos desta edição do evento e que novas conexões possam ser criadas. Com esses sentimentos de alegria e reencontro, lhes desejamos boas-vindas!

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  • GT9 - Pensamento Social Brasileiro e Historiografia: problemas, aproximações, possibilidades
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  • GT13 - Retomando o Pensamento Social Afro-Brasileiro: Por que agora Crítica dos intelectuais negros ao seu lugar no pensamento brasileiro
  • GT14 - Tecnopolíticas e Sociologia Digital
  • GT15 - Temas, argumentos e arenas na construção das narrativas da Nova Direita
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