Introdução: O ato cirúrgico lesa o tecido tegumentar e anexos e, mesmo bem-sucedido, pode acarretar alterações na funcionalidade tecidual sendo necessárias intervenções efetivas no pós-operatório para uma recuperação adequada, controle e prevenção de complicações. Um dos recursos que vem sendo utilizado é o taping elástico que consiste na aplicação de bandagens elásticas de algodão, resistentes à água e com alongamento longitudinal. Objetivo: Analisar os efeitos do taping elástico no controle de complicações dos pós-operatórios e comparar a autoestima de indivíduos pré e pós cirurgias plásticas. Método: Estudo intervencional, de coorte longitudinal e prospectivo com amostragem por conveniência, composta por indivíduos pós cirurgias plásticas do tipo lipoabdominoplastia. Todas se submeteram a aplicação do taping elástico do tipo “fan” no pós-operatório imediato. Foram avaliados dados clínicos e antropométricos e as intercorrências dor, edema, equimose, seroma e fibrose nos 1º, 5º e 15º dias de pós-operatório. A autoestima foi avaliada antes e após o procedimento cirúrgico por meio da Escala de Rosenberg. Os dados obtidos foram analisados por meio de média e desvio padrão e a comparação das médias por meio do Test t Student e ANOVA, adotando-se nível de significância p<0,05. Resultado: A amostra foi constituída por 4 mulheres com média de idade 41,3±6,4 anos. Foi possível perceber que as intercorrências dor (8,5±2,6), edema (9±1,22) e equimose (0,5±0,87) apresentaram média maior no 5º dia. Já a fibrose apresentou maior média no 15º (1,75±1,48). A média da Escala de autoestima no 1º apresentou pontuação de 15±1,87 e no 15º de 19,5±0,5. Conclusão: A aplicação do taping elástico pode acelerar o restabelecimento do paciente no pós-operatório das cirurgias como lipoaspiração e abdominoplastia, com um menor número de intercorrências e complicações. Além disso, apresenta-se como importante fator para melhora rápida da autoestima.