Introdução: A dor é uma das queixas mais usuais no período pós operatório de cirurgia plástica, apesar das medicações existentes, somado à cinesiofobia e o desconforto musculoesquelético seguido do edema e equimoses, afetam muito a qualidade de vida da mulher no período pós operatório. A fisioterapia possui algumas técnicas para minimizar esses efeitos, dentre elas o uso do taping na prática clínica, porém sem evidência científica na literatura. Objetivo: Revisar sistematicamente estudos publicados a respeito da aplicação da técnica de taping no pós-operatório de cirurgias plásticas. Métodos: Esta pesquisa trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Com protocolo registrado no PROSPERO (Registro prospectivo internacional de revisões sistemáticas) sob o número: CRD42022339803. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, no período do mês de março de 2023, nas bases de dados eletrônicas Medline via Pubmed, Embase, CINAHL, LILACS, PEDro, e SPORTDiscus, utilizando as palavras-chave “cirurgia plástica” e “taping” e as estratégias de busca foram adaptadas para cada banco de dados e com a utilização do software EndnoteX8 por dois avaliadores independentes. Resultados: Após levantamento de 509 artigos, apenas 6 foram consideráveis elegíveis para a pesquisa, em relação às intervenções com taping em pós de cirurgia plástica, no desfecho de dor muscular, fibrose e edema. Conclusão: O uso do taping tem demonstrado efeito benéfico sobre o alívio da dor e desconforto no período pós operatório de cirurgia plástica, sendo assim, esta revisão não recomenda o uso do taping em substituição à Fisioterapia dermatofuncional convencional, mas como um recurso complementar a esta, na prática clínica.
Fonte de financiamento: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001. O presente trabalho foi realizado com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS/MEC – Brasil.