O envelhecimento aumenta a resposta inflamatória sistêmica, processo conhecido pelo termo “inflammaging”, afetando a saúde e qualidade da pele a longo prazo. O presente estudo tem como objetivo avaliar o potencial efeito da associação entre ativos cosméticos e led vermelho 630nm. Trata-se de um estudo comparativo, intervencional, transversal randomizado controlado, aprovado pelo comitê de ética sob o parecer nº5.373.586, onde foram aplicados dois protocolos em sessão única em dois grupos: grupo controle, composto por 15 pacientes submetidos à higienização com sabonetes a base de ativos anti-inflamatórios, antioxidantes, alfa e poli hidroxiácidos e terapia com led vermelho no comprimento de onda de 630nm; e grupo tratado, composto por 15 pacientes submetidos ao mesmo tratamento do grupo controle, incluindo apenas para finalização, o uso de peptídeos de colágeno e massagem para auxiliar na fixação do produto. Os resultados obtidos a partir da análise comparativa dos dados no que se refere aos níveis de inflamação da pele e a disfunção da microvascularização local sendo estes sinais clássicos do fotoenvelhecimento, se mostraram efetivos em ambos os grupos levando ao entendimento que ativos como extrato de aloe vera, extrato de chá verde, gluconolactona, ácido lactobiônico e ácido glicólico possuem propriedades protetoras e antiinflamatórias conforme figura 1, a e b. Portanto, concluiu-se que a associação entre o led vermelho e dermocosméticos ainda que empregados em etapas de preparação da pele geram melhora dos sinais de baixa inflamação tecidual como o inflammaging, melhorando o aspecto geral da pele.
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