Para a obtenção de melhores resultados podem ser realizados métodos de reperfusão no período imediato após a aplicação de criolipólise, podendo ser escolhidas técnicas manuais ou com aparelhos, como exemplo as ondas de choque. Porém, são necessárias maiores explicações sobre esses métodos. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos do Método de cryofusão na reperfusão do tecido em pós imediato de criolipólise. A amostra contou com 60 participantes de ambos os sexos, divididos igualmente em dois grupos (G1 e G2) de acordo com o método pós-criolipólise. Os voluntários foram avaliados utilizando protocolos de avaliação, perimetria, fotografia e termografia. A aplicação da criolipólise foi feita em decúbito dorsal, com auxílio de faixas elásticas para manter o contato das placas com a pele e manta de proteção. O tempo de aplicação foi de aproximadamente 35 minutos e foi realizada apenas uma sessão, com temperatura há - 8 ou -10ºC. Imediatamente após a aplicação da criolipólise, foi realizada a primeira reavaliação e as técnicas pós criolipólise, o G1 realizará 5 minutos de massagem manual, enquanto que G2 realizará o método de cryofusão, aplicando as ondas de choque para estímulo de reperfusão, utilizando os parâmetros são de 3500 disparos, 20 j (energia) e 120 intensidade, aplicados por área de placa utilizada da criolipólise. Ao final os voluntários responderam a um questionário de reações adversas, onde 100% ficaram satisfeitos com o resultado inicial obtido, 81% notou melhora do inchaço e ninguém apresentou reação adversa. Conclui-se que, no pós crio imediato, a massagem é mais eficaz quando comparada com ondas de choque, no que diz respeito ao aumento da temperatura na região de tratamento. Porém os que utilizaram ondas de choque, apresentaram maior redução de medidas de circunferência abdominal.
(Trabalho alterado para apresentação pôster)