Introdução: a adiposidade abdominal se caracteriza pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo na região do abdômen, podendo impactar negativamente na autoestima e nas interações sociais. Nesse cenário, a eletrolipólise emerge como uma opção de baixo custo e acessível, utilizando estímulos elétricos para potencialmente reduzir medidas. No entanto, a literatura científica não é conclusiva quanto à superioridade entre as abordagens percutânea e transcutânea. Objetivo: comparar os efeitos imediatos da eletrolipólise percutânea e transcutânea. Tipo de estudo: o presente estudo consiste em um relato de caso derivado de um ensaio clínico randomizado. Material e Métodos: esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE 68264323.3.0000.5208) processo nº 6.187.600 (Clinical Trials NCT05973526), consistiu-se de 12 sessões de intervenção por eletrolipólise transcutânea e percutânea nos respectivos hemicorpos abdominais, realizadas duas vezes por semana, com a termografia e a ultrassonografia como métodos avaliativos. Descrição do caso: uma mulher sedentária de 20 anos, com IMC de 21,3 kg/m² e sem acompanhamento nutricional. Resultados: foram observados aumentos na temperatura pela imagem termografia digital em ambos os métodos, como indicado pelas diferenças entre o hemicorpo direito (abordagem transcutânea) e o esquerdo (abordagem percutânea) (5,55 / 6,08%, respectivamente). Além disso, a espessura do tecido adiposo (pré e pós-intervenção), avaliada por ultrassonografia, revelou aumento desta na técnica transcutânea (1,31%) e redução na técnica percutânea (2,07%). Conclusão: Nesse sentido, há indícios de que a eletrolipólise percutânea possa provocar um efeito inflamatório superior à abordagem transcutânea. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.