Introdução: A Neuropatia Diabética(ND) constitui um grupo heterogêneo de manifestações clínicas e subclínicas que acometem o sistema nervoso periférico, é caracterizada por uma perda progressiva das fibras nervosas somáticas e autonômicas, afetando as fibras A-alfa, A-beta e A-gama, e C. Objetivo: Analisar estudos clínicos, para verificar a aplicabilidade da utilização do método não invasivo do sensor de condutância eletroquímica(SCE) da pele para diagnóstico de neuropatia diabética. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, baseada no Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses (PRISMA). A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Science Direct, PEDro e Scielo. Foram incluídos artigos publicados entre os anos de 2011 a 2021. Resultados: Foram encontrados 402 artigos, após exclusão de duplicatas restaram 393, desses 47 foram incluídos para leitura completa. Após a leitura, foram excluídos 41, pois não correspondiam aos critérios de elegibilidade. Restando 6 para análise com o Consolidated Standards of Reporting Trials(CONSORT). Os resultados mostram uma população heterogênea, com idade entre 18 e 80 anos, com predominância do sexo masculino. Foi possível observar 1341indivíduos com DM ou pré-diabetes diagnostica. Os ensaios clínicos selecionados avaliaram 131sujeitos com DM1, 1129 com DM2 e 81 com pré-diabetes. As pesquisas ocorreram com maior frequência em países como China e Índia. Já quanto aos protocolos, observou-se similaridade, todos os estudos utilizaram o equipamento da mesma marca, seguiram um protocolo de avaliação palmar e plantar, no qual os indivíduos permaneceram em contato com os eletrodos por períodos de 2 a 4 minutos e os resultados apresentados foram expressos em microSiemens. Conclusão: O SCE da pele demonstrou ser um equipamento útil e promissor para a detecção precoce da neuropatia diabética, pois as fibras inicialmente afetadas na neuropatia diabética, não podem ser avaliadas por meio de técnicas eletrofisiológicas padrão.
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