Novas tecnologias utilizadas em Lipoaspiração empregam ondas ultra-sônicas ou sistemas que produzem calor para promover maior contração tecidual e diminuir o grau de flacidez residual. A presença de complicações associadas, como a Hiperpigmentação Pós-Inflamatória (HPI) secundária à queimadura por lipoaspiração, é cada vez mais frequente. A busca de estratégias para o tratamento efetivo desse problema pós-operatório é uma questão de relevância clínica.
Avaliar a efetividade de uma estratégia combinada para o tratamento da hiperpigmentação pós-inflamatória.
Mulher de 30anos com HPI, secundária a queimadura por lipoaspiração de Vaser, foi encaminhada ao nosso centro clínico pelo cirurgião plástico que a atendeu. No momento da avaliação, o tecido encontrava-se levemente vascularizado e com hiperpigmentação na região supraumbilical. Foi utilizada , uma composição química de "Ácido tranexâmico 4% e Niacinamida" com aplicação tópica e microagulhamento. Foram realizadas 06 sessões, a cada 15-21 dias (Microdermoabrasão mais peeling) e 02 sessões de microagulhamento com ativos despigmentantes, uma vez por mês. Isso não gera descamação óbvia e tem como principal ação a diminuição da formação de melanina. A paciente fazia uso de proteção solar em casa e fórmula com a mesma composição indicada acima.
Após 08 procedimentos , obteve-se reversão total do quadro (fotos antes e depois), total uniformidade do tom, e sem relato de efeitos adversos.
Não há relatos na literatura sobre essa estratégia de tratamento. A HPI é uma condição comum associada a queimaduras, gerando um problema clínico frequente que pode ser efetivamente abordado pelo Fisioterapeuta Dermatofuncional. A estratégia apresentada é segura, barata e de fácil aplicação na prática clínica.
(Todos los pacientes han firmado consentimiento informado expresando la posiibilidad de mostrar los resultados de su tratamiento, de acuerdo a la Ley 20.584 de Chile)