Plantas alimentícias não convencionais (PANC): principais utilizações e levantamento em zonas urbanas de Santana do Livramento, RS

Plantas alimentícias não convencionais (PANC): principais utilizações e levantamento em zonas urbanas de Santana do Livramento, RS

• Autor
• Carla Thais Rodrigues Viera
• Co-autores
• Simone Braga Terra
• Resumo

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  Diversas plantas são consideradas “invasoras” e até nocivas, pelo simples fato de ocorrerem entre as plantas cultivadas ou em locais onde as pessoas “acham” que não deveriam existir, com o agravante de serem massacradas com enxadas, tratores, pisoteio e herbicidas, objetivando inibição do seu crescimento e erradicação definitiva. Entretanto, muitas dessas espécies possuem importância cultural, ecológica e econômica, podendo algumas ser consideradas como alimentícias. Mais recentemente Kinupp (2007) confronta as denominações pejorativas de algumas plantas espontâneas mostrando suas utilidades e potencialidades econômicas, desconhecidas ou simplesmente esquecidas, onde o autor denominou de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS). Objetivo geral: realizar estudo das principais utilizações e o levantamento das plantas alimentícias não convencionais disponíveis na zona urbana do município de Santana do Livramento, RS. Metodologia: inicialmente foi realizado levantamento bibliográfico sobre as principais PANCS do Rio Grande do Sul, concomitantemente foram efetuadas três saídas na zona urbana no município, contemplando terrenos baldios, calçadas e acostamento de ruas e um parque municipal, visando à identificação, coleta e levantamento das PANCS de maior ocorrência em Santana do Livramento. Durante a pesquisa de campo, foi elaborada uma ficha das PANCS identificadas, fotografadas, coletadas, etiquetadas e armazenadas para posterior confecção de exsicatas. Resultados: durante o projeto de pesquisa foram coletadas e identificadas treze PANCS: ipê amarelo (Handroanthus chrysotrichus), tanchagem (Plantago australis), picão branco (Galinsoga parviflora), azedinha (Oxalis latifolia), nabo forrageiro (Raphanus sativus), costela de adão (Monstera deliciosa), buva (Conyza bonariensis), serralha (Sonchus oleraceus), caruru (Amaranthus deflexus), alface selvagem (Lactuca serriola), dente de leão (Taraxacum officinale), major gomes (Talinum paniculatum) e capuchinha (Tropaeolum majus). Conclusão: O levantamento das PANCS na zona urbana do município de Santana do Livramento demonstrou a existência de ampla diversidade de plantas com potencial alimentício negligenciado, desconhecido ou subutilizado, com significativo valor nutricional e cultural, versatilidade de usos e potencial econômico.

   

• Palavras-chave
• PANCS, Alimentação, Diversidade, Desenvolvimento Sustentável.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Ciências da Vida e Meio Ambiente - Agronomia

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