A prática de skate na cidade de Osório - RS apresenta-se de uma forma muito significativa, pois existem na cidade três pistas construídas mediante o empenho do poder público, além dos usuários que fazem uso do Skate utilizarem-se de outros locais para seu lazer. Foi a partir deste estranhamento que surgiu a problemática de "Como os skatistas da cidade de Osório - RS inventam seu lazer no cotidiano?", visto que nossa justificativa pautou-se na intenção de aprofundar os estudos no campo da pesquisa etnográfica, da evidente dimensão segregadora das pistas de Skate estarem localizadas longe do maior fluxo de circulação de pessoas e ainda na provocação através de um projeto de pesquisa interinstitucional a pensar as infraestruturas urbanas que proporcionavam a ampliação ao acesso do lazer, enquanto direito social. A metodologia utilizada foi a etnografia multisituada, onde no espaço de dez meses houveram o total de trinta idas a campo e contato pelas redes sociais com os sujeitos da pesquisa, além da realização de seis entrevistas com os praticantes de Skate. Através de aportes teóricos da antropologia urbana foi realizado um apanhado dos modos de uso destes locais públicos, suas significações, representações através do relato dos praticantes de Skate. Após o trabalho de campo iniciou-se a análise de todo o material levantado e dividiram-se estas análises em três categorias. A primeira categoria refere-se a circulação dos skatista pelos diferentes locais da cidades e os conflitos na utilização dos espaços públicos na prática do lazer. A segunda categoria sobre a apropriação dos skatistas na relação com as normas da cidade. E por último a categoria que analisa o Skate como lazer e estilos de vida. Ao final deste artigo elencamos algumas considerações realizadas.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica