O milho (Zea mays L.) apresenta elevada importância econômica e social em praticamente todo o território brasileiro, com aproximadamente 15,6 milhões de hectares plantados, sendo o segundo cereal mais cultivado no país. Atualmente, os avanços em tecnologias e manejo direcionam a uma redução do espaçamento de semeadura entre linhas objetivando o aumento da produtividade de grãos e forragem. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do espaçamento de semeadura entre linhas da cultura do milho sobre a produção de grãos e de biomassa. O estudo foi desenvolvido no município de Bom Progresso – RS, na safra 2017/2018, em delineamento de blocos casualizados, com dois tratamentos (espaçamento de 45 e 90 cm) e seis repetições. Utilizou-se o híbrido Agroceres, com densidade de 65.000 sementes por hectare. A fertilização aplicada foi a química (NPK) seguindo as recomendações para a cultura e com base na análise de solo. As variáveis analisadas para produção de silagem foram altura de planta, massa verde e diâmetro de colmo e para produção de grãos foram número de fileiras, massa de mil grãos e produtividade. Os resultados obtidos no estudo consistiram na média de altura de planta de 2,06 m para o espaçamento de 45 cm e 2,13 m para o espaçamento de 90 cm; a massa verde variou de 52.306 a 57.134 Kg/ha; o diâmetro do colmo variou de 8,65 a 8,63 cm; o número de fileiras por espiga foi de 17,3 a 16,34; a massa de mil grãos foi de 280,76 a 293,52 g e a produtividade foi de 198,16 a 191 sacas por hectare, respectivamente para os espaçamentos de 45 e 90 cm, dados estes que não apresentaram diferenças significativas. Portanto, os resultados obtidos com os diferentes espaçamentos de semeadura entre linhas não diferiram estatisticamente.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica