COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ABATEDOUROS DE SUÍNOS E PRODUÇÃO DE MILHO NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ABATEDOUROS DE SUÍNOS E PRODUÇÃO DE MILHO NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

• Autor
• Leonardo Moi da Luz
• Co-autores
• Maiara Figueiredo Ramires , Divanilde Guerra , Daniel Erison Fontanive , Eduardo Lorensi de Souza
• Resumo

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  A cultura do milho se destaca a nível nacional, sendo uma das mais importantes, devido a diversidade de seu uso. Diante deste cenário, evidencia-se a necessidade de buscar alternativas para maior produtividade deste cereal, com menor custo de produção, incentivando principalmente, o pequeno produtor. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de um biofertilizante sobre a produtividade do milho. Neste estudo, na primeira etapa de compostagem por 150 dias, foram testados os seguintes tratamentos: T1: proporção de 0:1 (100% resíduos de abatedouro de suínos); T2: proporção de 1:1 (50% de resíduos de abatedouro de suínos/ 50% de cinzas); T3: proporção de 2:1 (66% de resíduos de abatedouro de suínos/ 33% de cinzas) e T4: proporção de 1:2 (33% de resíduos de abatedouro de suínos/ 66% de cinzas). O biofertilizante gerado na etapa anterior foi utilizado na cultura do milho, formando os tratamentos: T1: milho sem adubação (controle); T2: milho com adubação mineral (testemunha); T3, T4, T5 e T6: milho adubado com composto de proporção 0:1, 1:1, 2:1, 1:2, respectivamente. A massa verde de plantas e variou entre 49,8 à 64,2 Mg ha^-1 no primeiro ano e segundo de estudo nos tratamentos T1 e T5, respectivamente, não apresentando diferenças entre os tratamentos. No entanto, todos os tratamentos produziram maior massa verde no primeiro ano de avaliações. A produtividade variou entre 10,1 e 11,1 Mg ha^-1 no primeiro ano nos tratamentos T1 e T5, respectivamente, e entre 7,1 e 8,4 Mg ha^-1 no segundo ano nos tratamentos T1 e T6, respectivamente, não sendo observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos. No primeiro ano, as produtividades foram estatisticamente superiores em relação ao segundo ano de cultivo. Estes resultados demonstram ser possível a utilização de fontes alternativas de nutrientes, como os resíduos compostados, sem reduzir as produtividades da cultura do milho.

   

• Palavras-chave
• sustentabilidade, Zea mays, adubação alternativa
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Ciências da Vida e Meio Ambiente - Agronomia