Trabalho de conclusão do curso de bacharelado em gestão ambiental. Com o estilo de vida sedentário que adotamos a partir da revolução agrícola e o surgimento das primeiras cidades; surge um grande conflito entre o meio antrópico e o natural, o esgoto sanitário. Em 2008, segundo o IBGE apenas 27,19% dos municípios, brasileiros possuíam algum tipo de tratamento para o esgoto sanitário e apenas 44,84% possuem rede coletora. Em resposta a isto surge como uma alternativa barata e eficiente para resolver este problema histórico, o Biodigestor anaeróbico. Por tratar o esgoto no local ou próximo de onde foi gerado é uma alternativa principalmente a cidades pequenas e por gerar um subproduto que é o biogás pode ser incorporado em varias políticas públicas. A metodologia deste trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica para agrupar informações já existentes sobre o sistema de biodigestor anaeróbico a fim de demonstrar a viabilidade deste método para o tratamento de efluentes oriundos do esgoto doméstico. Os três objetivos deste trabalho são identificar as vantagens de utilizar o sistema de biodigestão anaeróbica para o tratamento de efluentes líquidos oriundos do esgoto doméstico, descrever os custos para a implantação de tal técnica/manejo, verificar quais os empecilhos para a implantação dos biodigestores. Tendo o custo de implantação de 60R$/habitante, ficando em torno de 360 mil reais para seis mil habitantes; já o equivalente seria de um milhão de reais. Durante o triênio 2006-2008, investidores que optaram pelo biodigestor tiveram rendimento maior que obteriam no mesmo período com poupança que rendeu na media dos três anos 7,47%. Do ponto de vista operacional o biodigestor não apresenta custos expressivos. Como se utiliza de um processo natural, não consome insumos ou energia; assim como tem uma estrutura simples não necessita de manutenção, só a retirada do lodo excedente.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica