BIOCONVERSÃO DO HIDROLISADO ÁCIDO/ALCALINO DA CASCA DE ARROZ À BIOETANOL A PARTIR DE FERMENTAÇÃO

  • Autor
  • Vanessa Schwarstzhaupt Gamboa
  • Co-autores
  • Lilian Raquel Hickert , Cristiane Pibernat , Lúcia Ries , Marco Antônio Záchia Ayub
  • Resumo
  • As atuais políticas ambientais buscam redução no consumo energético e no despejo de resíduos ao meio ambiente, através do desenvolvimento de alternativas ligadas a fontes renováveis. A tecnologia para converter biomassa lignocelulósica em açúcares fermentescíveis, para a produção de bioetanol, vem sendo considerada como uma opção promissora na redução do uso de combustíveis fósseis. Nesse contexto, a utilização da casca de arroz para produzir bioetanol é uma opção valiosa, por não concorrer com o uso alimentício, ser um resíduo agrícola com elevado teor energético, baixo custo, abundante e disponível no Rio Grande do Sul. Entender a estrutura do material lignocelulósico e sua composição é um fator determinante para o sucesso da pesquisa do bioetanol. O objetivo desse trabalho é propor técnicas que visem à otimização do pré-tratamento da casca de arroz e de todo o seu bioprocesso até a obtenção do bioetanol, de forma a reduzir o seu custo de produção e tornar o processo atrativo para aplicação no meio industrial. Além disso, objetiva-se sugerir aplicabilidade das cinzas e lignina resultantes do processo de hidrólises e a seleção de microrganismos envolvidos na fermentação. Para melhorar a acessibilidade dos polissacarídeos da parede celular, os pré-tratamentos foram realizados em autoclave 121 ºC e 1 atm por 60 minutos, com relação sólido/líquido (1:10), sendo utilizado ácido sulfúrico e hidróxido de sódio (1 % m/v), para hidrólise ácida e alcalina, respectivamente. Os açúcares resultantes das hidrólises serão quantificados por HPLC (High-Performance Liquid Chromatography). A hidrólise ácida é responsável pela formação do hidrolisado líquido hemicelulósico, que pode ser fermentado por microrganismos específicos à bioetanol. Já, na hidrólise alcalina, a fração sólida resultante é submetida à ação enzimática, com o uso de enzimas celulolíticas, para liberação de hexoses no meio de cultivo, dando origem a um caldo rico em glicose que será posteriormente fermentado a bioetanol.

  • Palavras-chave
  • Biorrefinarias, Biomassa Lignocelulósica, Casca de Arroz, Etanol.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Ciências Exatas - Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
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