Segundo o Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (2018) o Brasil apresenta uma extensa área de plantio com intensa produção agropecuária, desempenhando um papel importante na economia local. Entretanto a alta produção torna o país um dos maiores consumidores de agrotóxicos no mundo, entre eles o Glifosato que além de contaminar o solo e água causam danos à saúde e alterações significativas ao meio ambiente. A fauna é sensível as variações ambientais e pode ser utilizada como indicadora de alteração no solo (Menezes, et. al, 2007). Assim esse trabalho tem como objetivo levantar a influência do glifosato, a campo sobre a fauna do solo. Como metodologia foram utilizadas armadilhas de Tretzel, em duas áreas (Lavoura e Mata) com 7 amostras cada, por 4 dias. Após a coleta e contagem foi calculado a diversidade de Shannon, riqueza, frequência e índice de dominância. Como resultado, na área da mata foram capturados 187 indivíduos, de 7 espécies com Índice de Shannon (H) 7,12, com predomínio de Collembola e Formigas; já na Lavoura foram coletados 356 indivíduos de 9 espécies e Índice de Shannon (H) de 13,93 com dominância de Collembola e Ácaros. Nota-se que a Lavoura apresentou maior quantidade de indivíduos e espécies. Para Bertol et al. a mesofauna do solo apresentou maior atividade no sistema de plantio direto, com boa atividade biológica e constante matéria orgânica. Trata-se da primeira coleta, para as próximas coletas serão avaliados com a aplicação do Glifosato na área da Lavoura e a Mata como testemunha.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica