O Brasil é o maior produtor e consumidor de feijão (Phaseolus vulgaris L.), no entanto, um dos fatores limitantes ao desenvolvimento da cultura é a disponibilidade de macro e micronutrientes. Desta forma, macro e micronutrientes apresentam a mesma importância, ou seja, apesar dos micronutrientes necessitarem de uma dose menor, são extremamente fundamentais, pois a sua deficiência pode desorganizar os processos metabólicos. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicação de micronutrientes na cultura do feijão. O trabalho foi realizado na UERGS - Três Passos, na área experimental na Escola Técnica Estadual Celeiro, em Bom Progresso - RS. O delineamento experimental foi o DBC, com cinco repetições, uma variedade de feijão crioulo e nove diferentes adubações conforme segue: T1: Sem adubação, T2: Adubação mineral (NPK), T3: NPK+ Zn (Zinco), T4: NPK + Bo (Boro), T5: NPK + N (Nitrogênio), T6: NPK+ N + Zn, T7: NPK+ N + Bo, T8: NPK+ Zn + Bo, T9: NPK+ N + Zn + Bo. A semeadura foi realizada em 29/08/2017, em vasos de oito litros. A adubação NPK e de Bo foi feita na linha na semeadura com 400 kg de NPK (5 – 20 – 20) e 2,5 kg/ha de Bo, conforme as recomendações do Manual de adubação e calagem para os estados do RS e de SC. A adubação foliar de Zn e N foram feitas 25 dias após a semeadura, utilizando 150 e 2 l/ha, respectivamente. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de contrastes ortogonais. O T1 controle foi estatisticamente inferior aos demais tratamentos devido a não utilização de adubação tanto de macro como de micronutriente, produzindo 5,7 sacas ou 342 kg por hectare. Somente a adição de Zn respondeu positiva e estatisticamente para o aumento de produtividade no feijão.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica