Segundo DA COSTA e ROESCH a microbiologia do solo é o ramo da ciência que trata do estudo dos micro-organismos que vivem neste ambiente, suas atividades e como eles afetam as propriedades do solo, tanto em ambientes naturais ou agrícolas. MILHORANCE (2015), afirma que o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Entre os principais micro-organismos do solo estão os de microfauna. Assim, este trabalho tem como objetivo levantar a influência do herbicida glifosato, sobre a microbiota do mesmo. A metodologia empregada no estudo consiste na semeadura de amostra de solo diluída em meio sólido esterilizado BDA, em placa petri para contagem do número de colônias crescidas. Foi utilizado 1 ml de solo diluído com água esterilizada contendo 0,01 g de solo. Cada amostra foi replicada 8 vezes. O solo foi coletado em duas áreas: lavoura e mata, antes e depois da aplicação do glifosato na lavoura, sendo a mata testemunha. Após a semeadura em meio, as placas foram incubadas em estufa DBO a 25°C por 48 horas. Os resultados da primeira coleta foram esses: a mata apresentou valor médio de colônias por placa de 161,4 e número de colônias por grama de solo de 16140. Já a área de lavoura apresentou os seguintes resultados: valor médio de colônias por placa de 107,1 e número de colônias por grama de solo de 10710. Percebe-se inicialmente que na mata há maior quantidade de microrganismos. ANDRÉA et al. (2004) afirma que os agrotóxicos são compostos biologicamente ativos, sua persistência no solo pode afetar a viabilidade da microbiota, estimulando ou inibindo o crescimento de algumas espécies. A próxima etapa será avaliar os solos das duas áreas novamente com a aplicação do glifosato no solo da lavoura.
Agradecimentos: Bolsa INICIE - UERGS
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica