Biomassa da salvínias (Salvinia auriculata Aubl.) como mulching no controle de espécies invasoras em pomar de oliveiras

  • Autor
  • Carlos Andre Baumgarten
  • Co-autores
  • Caroline da Silva Cipriani , Jose Antonio Kroeff Schmitz
  • Resumo
  •  

    O aumento da população de salvínias (Salvinia auriculata Aubl.) em ambientes aquáticos é causa de eutrofização, tornando as águas impróprias para uso. Adubação química excessiva têm sido uma das principais causas da proliferação desta vegetação aquática, comprometendo a biodiversidade de ecossistemas aquáticos. Uma alternativa é a remoção mecânica das infestantes dos reservatórios, porém o local de depósito desse resíduo é regulado por lei devido à produção do chorume, e o alto teor de umidade desse material dificulta seu manejo. Nesse contexto, a utilização sustentável desta biomassa para cobertura morta em coroamentos de pomares seria uma alternativa. Por isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a porção ideal de biomassa de salvínias a ser utilizada no coroamento de plantas de oliveiras (Olea europaea L.) ainda em estágio vegetativo, em um pomar localizado no município de Cachoeira do Sul/RS, durante o período estival. Em uma área circular de 1,5 m² ao redor de cada planta, foram distribuídos quatro tratamentos, com quatro repetições, em um experimento inteiramente casualizado: T1 = testemunha sem salvínias; T2 = camada mínima capaz de cobrir o solo (15 Kg de massa fresca de salvínias com 95% de umidade); T3 = 30 kg de massa fresca; T4 = 45 kg de massa fresca. Foi avaliada a velocidade de decomposição das salvínias segundo o método de Kennedy & Smith (1995), que determina a utilização de porções conhecidas em meio à biomassa, para verificar a quantidade de massa seca decomposta ao longo do experimento, o qual teve a duração de cinco messes. Pode-se observar que o desenvolvimento das plantas não foi modificado, possivelmente por se tratar de um período curto. Concluiu-se que o tratamento com maior quantidade de salvínias foi o que conferiu a maior supressão das plantas daninhas durante o período, permitindo o reaparecimento apenas 120 dias pós instalação.

     

  • Palavras-chave
  • , cobertura morta, ervas daninhas, macrófitas aquáticas, Olea europaea.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Agronomia
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