A necessidade de oferecer alimentos saudáveis e de excelente qualidade ao consumidor gera uma preocupação diante do sistema de cultivo e manejo dos produtos ofertados. O morango (Fragaria ananassa) apresenta características sensoriais e nutricionais atrativas, sendo assim, muito valorizado na comercialização, principalmente, in natura. A adubação mineral gera uma ligeira disponibilidade de nutrientes a planta, enquanto que na orgânica o processo é mais lento com liberação gradual dos nutrientes à medida que a planta necessita para seu crescimento. O presente trabalho tem como objetivo comparar a qualidade pós-colheita de morangos submetidos à diferentes adubações. Os experimentos foram conduzidos, no início de julho de 2018, em blocos ao acaso com cultivares de morango de dia neutro (Aromas), e de dia curto (Oso Grande), com adubação orgânica (esterco de peru) e mineral (NPK), cobertos com plástico polietileno. A contagem do número de folhas das plantas foi realizada por linhas para os dois tratamentos (cultivar e adubação). A avaliação pós-colheita dos frutos será realizada através das análises de massa média dos frutos, comprimento e diâmetro, teores de sólidos solúveis totais e firmeza. Os dados experimentais foram submetidos ao teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade de erro. As cultivares Aromas e Oso Grande não apresentaram diferença significativa em relação ao número de folhas, quando comparado as diferentes adubações, o mesmo comportamento foi evidenciado. As análises de pós-colheita serão realizadas no decorrer no mês de setembro, quando os frutos serão colhidos, devido a época de plantio do mesmo. Espera-se que as cultivares submetidas a adubação orgânica apresentem qualidade pós-colheita superior a adubação química, pois estudos já sugerem a influência exercida por diferentes práticas de cultivo.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica