Classificação trófica funcional das comunidades de macroinvertebrados bentônicos e diagnóstico ambiental de trechos do Arroio Sananduva

  • Autor
  • Elias Pedro Rutkoski
  • Co-autores
  • Camila Fatima Rutkoski , Felipe de Melo Malengo , Gerônimo Rodrigues Prado , Márcia Regina Maboni Hoppen Porsch
  • Resumo
  • Modificações na paisagem das bacias hidrográficas ocasionam alterações na qualidade d’água e alteram a dinâmica do ambiente aquático, como as comunidades de macroinvertebrados bentônicos. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar as condições ambientais do arroio Sananduva e a estrutura trófica da comunidade de macroinvertebrados. Para avaliar as condições ambientais foi aplicado o protocolo de avaliação rápida de rios (PARs) em três pontos do arroio, sendo o ponto 1 a nascente, o ponto 2 o meio do arroio e o ponto 3 o final do arroio. Foram realizadas duas coletas de macroinvertebrados por semana, durante o mês de abril, utilizando-se um amostrador surber. Em cada ponto, as amostragens foram realizadas em triplicata e os organismos armazenados em frascos contendo álcool 70%. Após, foram identificados ao nível de família e classificados de acordo com o grupo funcional trófico. Posteriormente, foram calculados os índices de diversidade de Shannon-Wiener e de Simpson e, realizada a estimativa de riqueza amostral através do estimador Jackknife 1, com 95% de confiança, no software Past. Foram identificados no total 5620 macroinvertebrados pertencentes a 7 táxons de Annelida, Diptera, Insecta e Platyhelminthes. No ponto um não foi encontrado nenhum macroinvertebrado e nos demais pontos, foram encontrados os mesmos táxons, sendo Chironomidae o mais abundante, seguido de Simuliidae. Quanto aos grupos tróficos, três táxons foram classificados como coletador-catador, três como predador e um como coletor-filtrador. Os índices de Shannon e Simpson indicaram baixa diversidade nos pontos e a estimativa de Jackknife apontou que a amostragem realizada não foi suficiente para atingir o número total de táxons da comunidade. Segundo o PARs, todos os pontos foram classificados como impactados, o que tem relação com a ocorrência dos grupos tróficos de alimentação encontrados, pois são representativos de locais degradados, com alta concentração de matéria orgânica e ausência de mata ciliar.

  • Palavras-chave
  • Macroinvertebrados bentônicos; Diversidade; PARs
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Gestão Ambiental
Voltar Download
  • Ciências Humanas - Currículo, Didática e Formação de Professores
  • Ciências Humanas - Inclusão Corpo, Arte e Cultura
  • Ciências Humanas - Educação Básica
  • Ciências Humanas - Linguística e Literatura
  • Ciências Humanas - Administração
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Agronomia
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Ciência e Tecnologia de Alimentos
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Ciências Biológicas
  • Ciências Humanas - Desenvolvimento Rural
  • Ciências Exatas - Engenharia de Energia
  • Ciências Exatas - Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
  • Ciências Exatas - Engenharia da Computação / Automação e Controle
  • Pós Graduação - Ciências Humanas
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Agroecologia
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Gestão Ambiental
  • Pós Graduação - Ciências da Vida e Meio Ambiente
  • Pós Graduação - Ciências Exatas
  • Pesquisa em Ensino (Interdisciplinar)
  • Ciências da Vida e Meio Ambiente - Extensão
  • Ciências Humanas - Extensão
  • Ciências Exatas - Extensão

Comissão Organizadora

SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa

Comissão Científica