O Transtorno do Espectro Autista é definido como um complexo transtorno do desenvolvimento, do ponto de vista comportamental, social, e psicomotor, onde se manifesta em variados graus e gravidades, afetando cerca de 170 milhões de pessoas no mundo inteiro, clinicamente, há comprometimento a nível mental e físico do portador, aumentando a demanda por cuidados, na busca de melhorar a qualidade de vida e promover a independência destas crianças. Este estudo caracterizou-se por uma revisão bibliográfica, durante mês de Outubro de 2017, foram realizadas buscas de dados no acervo da biblioteca Martinho Lutero, da Universidade Luterana do Brasil, campus Cachoeira do Sul, além de artigos científicos e livros em formato PDF em bases de dados eletrônicas, como Scielo, Lilacs e o site de busca Google. Devido o desconhecimento de cura, no caso do TEA, o diagnóstico precoce e a rápida intervenção auxiliarão para a redução dos múltiplos sintomas. Crianças portadoras de TEA convivem com déficits que comprometem suas interações sociais, além do mais, estas podem apresentar comprometimento de seu empenho motor. Neste cenário a intervenção precoce do Fisioterapeuta se torna indispensável, pois, este é o profissional qualificado para a correção e acentuação dos déficits sensoriais e motores, para a plasticidade cerebral e na melhora de qualidade de vida destes indivíduos. Diante do exposto, conclui-se que a intervenção do profissional Fisioterapeuta é eficaz no tratamento das desordens neuropsicomotoras apresentadas por crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista, aumentando seu nível de independência funcional, melhorando sua relação com os demais e corrigindo déficits sensoriais e motores.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica