A cultura do milho tem grande importância econômica no Brasil e no Estado do RS, porém o rendimento médio é bem abaixo do relatado na literatura. Para incrementar a produtividade é imprescindível o fornecimento de nitrogênio, sendo uma alternativa econômica e ambientalmente correta a fixação biológica com bactérias diazotróficas, como as pertencentes ao gênero Azospirillum. O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição da inoculação com Azospirillum brasilense no rendimento de grãos da cultura do milho em associação com doses de nitrogênio em cobertura. Um experimento foi conduzido à campo no ano agrícola 2017/18, em área experimental localizada na Estação Agronômica da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Unidade em Cachoeira do Sul - RS. O delineamento experimental utilizado foi o bifatorial com parcelas subdivididas com 3 repetições, sendo o fator A a inoculação com Azospirillum brasilense (com e sem inoculação) e, o fator D doses de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120, 180, 240 e 300 kg N ha-1).O experimento foi implantado em 30 de dezembro de 2017 e, em 25 de maio de 2018 foi realizada a colheita, quando foram avaliados os componentes do rendimento (número de espigas/planta, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, número de grãos por espiga, massa de mil grãos) e produtividade de grãos (Kg ha-1). Os resultados indicaram aumento da produtividade da cultura do milho com a utilização da inoculação, observada inclusive quando associada a aplicação de N em cobertura. Diante disso,a utilização da inoculação mostra-se como uma alternativa para substituir parte da adubação mineral de N, contribuindo para sustentabilidade ambiental e econômica do cultivo.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica