A demanda por madeira é crescente no mundo inteiro, e nas propriedades rurais as suas várias utilidades, como lenha, palanques e tramas para cerca, pontes, tábuas e esteios para construção, justifica o plantio de espécies que atendam com rapidez e qualidade as necessidades do produtor. O eucalipto é uma das espécies florestais mais cultivadas na região celeiro em razão do seu rápido crescimento e elevada qualidade da madeira. O seu cultivo porém é realizado em áreas marginais, com baixa fertilidade do solo, elevada declividade, e com densidades populacionais sem critérios. O presente projeto teve por objetivo estimar o potencial de crescimento do eucalipto cultivado na região celeiro do RS. O experimento foi implantado em uma área particular no município de Três Passos-RS, em um Lotossolo Vermelho, o qual, anteriormente era cultivado em sistema plantio direto consolidado. Antes da implantação foi realizada a amostragem do solo para análise química da fertilidade, e a limpeza do local com roçadeira tratorizada. Posteriormente foram abertas covas com 60 cm de profundidade e 30 cm de diâmetro. O plantio ocorreu em novembro de 2015, de forma manual, e o espaçamento utilizado foi de 1 metro na linha e de espaçamento variável entre linhas. As parcelas experimentais mediram 7 x 6m, totalizando 42m2. Estão sendo avaliados os espaçamentos da seguinte forma: 1x1m; 1x2m; 1x3m; 1x4m. Em cada parcela foi utilizado fertilizante nas seguintes doses: sem adubação (testemunhas); pó de rocha (3000 kg/ha em doses únicas no plantio); cama de ave; cama de ave + pó de rocha e adubação química (NPK). As avaliações de crescimento das plantas foram obtidas através da medida do diâmetro médio do tronco aos 300 dias após o plantio. Observou-se relação positiva entre aumento do espaçamento entre plantas e aumento do diâmetro do caule.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica