O presente relato de experiência tem por objetivo compartilhar as vivências sobre o aprendizado e o ensino de flauta doce no Ensino Médio, durante a realização de um estágio supervisionado em Educação Musical. Participaram deste trabalho vinte e nove estudantes de uma escola pública do município de Montenegro/RS cujas idades variavam entre 14 e 17 anos.
A escolha por trabalhar com a flauta doce aconteceu durante as observações realizadas na escola e o desejo de oferecer uma proposta de ensino de música que fosse prático e que permitisse o aprendizado através do fazer musical; da apreciação, da execução de peças musicais e, do contato e exploração dos recursos sonoros da flauta doce.
Durante o estágio foi possível observar a evolução dos alunos com a flauta doce e o aprimoramento das práticas musicais que eram realizadas em grupo. Outras atividades foram também realizadas, tais como jogos de percepção e exercícios de improvisação musical a partir de uma música escolhida. Dentre os autores musicais que fundamentam este trabalho estão: SOUZA; HENTSCHKE; BEINEKE (1996) referente aos processos de execução e composição musical; TOURINHO (2007) tratando das práticas musicais coletivas e BEINECKE (2003) na especificidade da flauta doce.
Referências:
TOURINHO, Cristina. Ensino coletivo de instrumentos musicais: crenças, mitos,
princípios e um pouco de história. Revista da ABEM, 2007.
BEINEKE, V. A Educação Musical e a Aula de Instrumento: uma Visão Crítica sobre o Ensino da Flauta Doce. Revista do Centro de Artes e Letras. Santa Maria: UFSM, 1 (1-2) jan./ dez. 1997, p. 25-32.
SOUSA, J. ; HENTSCHKE, L. ; BEINEKE, V. A flauta doce no Ensino de Música nas Escolas: Análise e Reflexões sobre uma Experiência em Construção. Em Pauta, Revista do curso de PósGraduação em Música Mestrado e Doutorado, UFRGS, n. 12/13, 1996/ 1997, p. 63-78.
Comissão Organizadora
SIEPEX-UERGS
Adriana Leal Abreu
Diego dos Santos Chaves
Fabiano Perin Gasparin
Alexandro Cagliari
Carla Gonçalves Dellagnese
Viviane Maciel Machado Maurente
Andréa Miranda Teixeira
Celso Maciel da Costa
Comissão Científica