A DISTRIBUIÇÃO DE PARTOS NORMAIS EM FAIXA ETÁRIA E INTERCORRÊNCIAS EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA

  • Autor
  • Thamyles da Silva Dias
  • Co-autores
  • Emely Borges das Neves , Fabrícia Rogéria Cardoso Correia , Rosinete Cristina de Melo Wanzeller , Sylvia Regina Vasconcellos de Aguiar , Andressa Tavares Parente
  • Resumo
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    A DISTRIBUIÇÃO DE PARTOS NORMAIS EM FAIXA ETÁRIA E INTERCORRÊNCIAS EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA

    Introdução: O trabalho de parto é o processo fisiológico que tem como objetivo expulsar o feto do útero. Esse momento deve ser cercado por cuidados e orientações¹. Entretanto, as intercorrências e distocias, ainda que possivelmente, evitáveis são frequentes². Objetivo: Demonstrar a quantidade e o percentual do número de parturientes que apresentaram alguma intercorrência na gestação. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, documental, retrospectiva de cunho quantitativo, através da coleta de dados dos prontuários de mulheres que pariram na Santa Casa de Misericórdia do Pará, nos meses de janeiro a junho de 2012, e que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão, totalizando 1421 prontuários. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS/UFPA) sob o número de parecer: 498.007. Resultados: Diante ao estudo pode-se observar que do total de 980 parturientes que apresentaram algum tipo de intercorrência a maioria mostraram faixa etária mais frequente de 15 a 24 anos, ou seja, 643 (65,61%), do total onde a mais frequente foi leucorréia com 13,93% e a menor infecção do trato urinário (ITU) com 3,17%, as demais são óbitos fetais intrauterinos (OFIU), hipertensão arterial sistêmica (HAS), sangramento, anemia e perda de líquido. De acordo com Sousa e Neves (2012) das 100 mães acompanhadas no seu estudo, 59% tiveram alguma intercorrência durante a gestação. Em consonância com o presente estudo onde dos 980 (68,96%) tiveram alguma intercorrência, revelando alto índice de intercorrências na gestação. Dessa forma, no presente estudo, observou-se que a maior incidência de intercorrência ocorreu nas parturientes que estão na faixa etária de 15 a 24 anos, e a mais prevalente intercorrência foi leucorréia 13,93%. A leucorréia é um processo fisiológico da gestação caracterizado por um corrimento branco, leitoso e que não possui irritação; sendo excluída a causa infecciosa. O aparecimento do fungo Cândida Albicans, é comum neste período, pois, possuí afinidade por ambientes úmidos, provoca irritação e corrimento com intenso prurido. Em conformidade com o presente estudo, as pesquisas de Fonseca et al., (2008)³ e Vieira e Santos (2011)4 mostraram grande prevalência de leucorréia, sendo a principal intercorrência relatada pelas gestantes, com percentuais de 51,6% e 76,7%, respectivamente. Contribuições e implicações para enfermagem: Dessa maneira, o estudo constatou que Dentre as parturientes 68.97% apresentaram intercorrência, principalmente na faixa etária entre 15 e 24 anos 65,61%, prevalecendo a leucorréia, estando presente em 13,93% das parturietes A parturiente necessita de um cuidado humanizado e seguro, o Ministério da Saúde recomenda a atenção baseada na SAE, que utiliza como instrumento o processo de enfermagem, elaborando diagnósticos, possibilitando intervenções, fornecendo assistência centrada nas necessidades da parturiente e prevenindo possíveis intercorrências. No trabalho de parto, o enfermeiro deve assistir a parturiente dando a ela o auxílio necessário para que tenha um parto tranquilo e sem intercorrências, identificar a evolução inadequada do trabalho de parto por fatores mecânicos e/ou fisiológicos e quaisquer distócias e intercorrências, podendo assim ser tomada a conduta necessária para prover a saúde materna e fetal.

  • Palavras-chave
  • Enfermagem Obstétrica, Parto Normal, Processo de Enfermagem.
  • Área Temática
  • EIXO 1- Modificações impactantes para a Enfermagem diante do contexto pandêmico.
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Anais da ABEn PA 4ª Edição

A Programação da 83ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) com o tema central A Enfermagem no contexto pandêmico pela COVID-19: que lições aprendemos?

A ABEn reafirma a importância da reflexão sobre o impacto da pandemia na sociedade brasileira e mundial e congrega esforços para propor uma reflexão profunda sobre o contexto atual e o futuro dos distintos cenários de atuação da Enfermagem.

A importância do trabalho da Enfermagem no enfretamento da pandemia da Covid-19 foi (e é) incontestável. Os desafios impostos durante todo o período pandêmico trouxeram à vista da sociedade brasileira as condições da profissão. Vivenciamos modificações nas formas de ensinar, gerenciar, pesquisar, cuidar e participar de movimentos políticos, associativos e sociais. Tais modificações devem ser debatidas, em especial, as respostas que construímos para os desafios e como poderemos, a partir das lições aprendidas, avançar para melhoria das condições da profissão no cenário da saúde. A pandemia da Covid-19 evidenciou que a Enfermagem enfrenta e enfrentará um contexto pós-pandêmico de grande complexidade e que é necessário nos preparar, refletindo sobre temas que emergiram ou que foram agravados, como: os processos comunicacionais, o acesso, a saúde mental, o enfrentamento de vulnerabilidades, as ações de promoção de saúde, os processos de trabalho, entre outros. O tema da 83ª SBEn foi desenvolvido a partir dos seguintes eixos aglutinadores de debates, mobilizações e participação de profissionais e estudantes de enfermagem:

EIXO 1- Modificações impactantes para a Enfermagem diante do contexto

pandêmico.

EIXO 2- Como a Enfermagem enfrentará o contexto pós-pandêmico?

Neste ano, os textos de apoio foram elaborados por associados da ABEn, representantes dos distintos departamentos e comissões, de modo a contribuir com a construção coletiva do debate.” (1)

 

A ABEn seção Pará realiza pela 3° vez a SEBEn com publicações de trabalhos científicos em anais.  a edição contou com trabalhos submetidos nos dois eixos temáticos, os quais refletiram as lições aprendidas pela enfermagem no âmbito do ensino, assistência, gestão e prevenção da covid-19.

A reflexão teórica retroalimenta a prática, deixando como legado as lições aprendidas para norteiam o processo de trabalho da enfermagem em suas distintas dimensões.

 

 

1.      Brasileira Enfermagem A DE, Acioli de Oliveira S, Regina Cubas M, Geral Sonia Maria Alves S, Vieira Cavalcante Carvalho I, Aparecida Barbosa D, et al. A ENFERMAGEM NO CONTEXTO PANDÊMICO PELA COVID-19: QUE LIÇÕES APRENDEMOS? CADERNO DE DICAS SUMÁRIO 83 a SEMANA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM Lenilma Bento de Araújo Menezes.

 

 

 

DISPONÍVEL NO LINK: https://doity.com.br/83sbenabenpa2022/artigos

  • EIXO 1- Modificações impactantes para a Enfermagem diante do contexto pandêmico.
  • EIXO 2- Como a Enfermagem enfrentará o contexto pós-pandêmico?

Comissão Organizadora

ABEn Pará
WILLIAM DIAS BORGES

Comissão Científica

EUDES JOSÉ BRAGA JUNIOR

LARISSA JHENIFER COSTA TAVARES

VALÉRIA  PINTO RODRIGUES 

 

 

 

 

abensecaopara@gmail.com

Anais do I Congresso Paraense de Enfermagem/ 80ª Semana Brasileira de Enfermagem/ I Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA

LINK DOS ANAIS DO I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA:

https://doity.com.br/anais/icopenfabenpa

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Anais da 82ª Semana Brasileira de Enfermagem - ABEn PA

LINK DOS ANAIS 82ª SBEn ABEn PA: 

https://doity.com.br/anais/82sbenabenpa