INTRODUÇÃO: O Centro de Material e Esterilização (CME) é um setor destinado à limpeza, acondicionamento, esterilização, guarda e distribuição dos produtos para a saúde. A RDC nº 15, de 2.012, dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, estabelecendo os requisitos para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde visando a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.¹ O enfermeiro do CME é responsável pelo gerenciamento, planejamento e pela operacionalização de todas as etapas que integram o processamento de materiais, além de supervisionar as atividades da equipe de enfermagem que atua no setor.² A atuação dos enfermeiros exige conhecimentos específicos relacionados aos diversos equipamentos, artigos, instrumental cirúrgico e à forma de processá-los, sua atuação garante a eficácia dos processos no, além de colaborar para a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) 2, 3, 4. A formação acadêmica de enfermagem através de um ensino teórico e prático inovador deverá ser capaz de formar enfermeiros preparados para atuar na prática, dando condições a esses futuros profissionais de administrar a CME, desempenhando a função com responsabilidade e competência, baseados em conhecimentos adquiridos durante a graduação sobre o processo de esterilização, adequados aos métodos cada necessidade do material.5 OBJETIVO: Relatar a experiência no estágio semi-internato em enfermagem no CME um relato de experiência como espaço de atuação do Enfermeiro. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado durante o estágio supervisionado na atividade curricular Semi internato em Enfermagem I do curso de graduação em enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior Pública no Centro de Material e Esterilização, no período de 3 meses em 2022, em um Hospital Estadual Público na cidade de Belém/PA. Diante dos desafios impostos pela pandemia do COVID-19 da restrição ao campo de prática, o setor de CME e foi estabelecido como possibilidade de espaço para atividade, junto a preceptora chefe da unidade e docente, pela relação com a prestação indireta do cuidado dentro da unidade hospitalar. A acadêmica de enfermagem foi alocada para o CME no turno da tarde sob supervisão da docente da atividade curricular e a preceptora chefe da unidade. Em seguida a preceptora apresentou a acadêmica a equipe de enfermagem, posteriormente foi possível conhecer os setores que compõem a CME, como, a recepção, as áreas de serviços de processamento dos materiais, expurgo, preparo, sala de desinfecção química, esterilização dos materiais, distribuição e as atividades que são desenvolvidas no CME por cada membro que compõe a equipe de enfermagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante a vivência, a inserção da acadêmica de enfermagem no CME possibilitou que compreendesse todo o processo que envolve para que o enfermeiro possa administrar o CME, assim, foi possível agregar e aplicar conhecimentos obtidos em semestres anteriores na graduação para compreender a rotina desta unidade. Segundo a RDC n° 15 de 2012, existem duas classes sendo o CME Classe I é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento, e O CME Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento, diante do exposto o CME do hospital universitário estadual é classificado como classe II pois realiza processamento de produtos para saúde não-críticos, semicríticos e críticos. Além disso, a classificação está dentro dos bons requisitos e boas práticas dos processamentos médicos hospitalares contidos na RDC 15/12, sendo um setor fundamental para o hospital e clientes, pois exerce a prestação de uma assistência indireta que influencia, na prevenção de Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e agravos na recuperação segura dos pacientes do Hospital. Além disso, notou-se o quanto é relevante o gerenciamento desta unidade pelo enfermeiro e a importância de suas competências e habilidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Portanto, durante o estágio foi possível observar que o desempenho do enfermeiro neste setor deve ser considerado um legítimo cuidado, por instrumentalizar a assistência indireta e reconhecer que o preparo de materiais é essencial para práticas assistenciais da enfermagem, associada aos princípios da biossegurança e de processos complexos na prestação da indireta do cuidado
A Programação da 83ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) com o tema central A Enfermagem no contexto pandêmico pela COVID-19: que lições aprendemos?
A ABEn reafirma a importância da reflexão sobre o impacto da pandemia na sociedade brasileira e mundial e congrega esforços para propor uma reflexão profunda sobre o contexto atual e o futuro dos distintos cenários de atuação da Enfermagem.
A importância do trabalho da Enfermagem no enfretamento da pandemia da Covid-19 foi (e é) incontestável. Os desafios impostos durante todo o período pandêmico trouxeram à vista da sociedade brasileira as condições da profissão. Vivenciamos modificações nas formas de ensinar, gerenciar, pesquisar, cuidar e participar de movimentos políticos, associativos e sociais. Tais modificações devem ser debatidas, em especial, as respostas que construímos para os desafios e como poderemos, a partir das lições aprendidas, avançar para melhoria das condições da profissão no cenário da saúde. A pandemia da Covid-19 evidenciou que a Enfermagem enfrenta e enfrentará um contexto pós-pandêmico de grande complexidade e que é necessário nos preparar, refletindo sobre temas que emergiram ou que foram agravados, como: os processos comunicacionais, o acesso, a saúde mental, o enfrentamento de vulnerabilidades, as ações de promoção de saúde, os processos de trabalho, entre outros. O tema da 83ª SBEn foi desenvolvido a partir dos seguintes eixos aglutinadores de debates, mobilizações e participação de profissionais e estudantes de enfermagem:
EIXO 1- Modificações impactantes para a Enfermagem diante do contexto
pandêmico.
EIXO 2- Como a Enfermagem enfrentará o contexto pós-pandêmico?
Neste ano, os textos de apoio foram elaborados por associados da ABEn, representantes dos distintos departamentos e comissões, de modo a contribuir com a construção coletiva do debate.” (1)
A ABEn seção Pará realiza pela 3° vez a SEBEn com publicações de trabalhos científicos em anais. a edição contou com trabalhos submetidos nos dois eixos temáticos, os quais refletiram as lições aprendidas pela enfermagem no âmbito do ensino, assistência, gestão e prevenção da covid-19.
A reflexão teórica retroalimenta a prática, deixando como legado as lições aprendidas para norteiam o processo de trabalho da enfermagem em suas distintas dimensões.
1. Brasileira Enfermagem A DE, Acioli de Oliveira S, Regina Cubas M, Geral Sonia Maria Alves S, Vieira Cavalcante Carvalho I, Aparecida Barbosa D, et al. A ENFERMAGEM NO CONTEXTO PANDÊMICO PELA COVID-19: QUE LIÇÕES APRENDEMOS? CADERNO DE DICAS SUMÁRIO 83 a SEMANA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM Lenilma Bento de Araújo Menezes.
DISPONÍVEL NO LINK: https://doity.com.br/83sbenabenpa2022/artigos
Comissão Organizadora
ABEn Pará
WILLIAM DIAS BORGES
Comissão Científica
EUDES JOSÉ BRAGA JUNIOR
LARISSA JHENIFER COSTA TAVARES
VALÉRIA PINTO RODRIGUES
abensecaopara@gmail.com
LINK DOS ANAIS DO I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA:
https://doity.com.br/anais/icopenfabenpa
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LINK DOS ANAIS 82ª SBEn ABEn PA:
Ferramenta completa de submissão, avaliação e publicação de anais para eventos científicos.
