A emissão desenfreada de gases de efeito estufa tem sido um dos principais problemas que devem e tentam ser controlados mundialmente por estar diretamente relacionada às mudanças climáticas catastróficas que vem sendo observadas nas últimas décadas. Ademais, a ocorrência de desmatamentos e queimadas estão cada vez mais frequentes, assim como o uso de combustíveis fósseis e estilos de vida pouco sustentáveis por parte da população. Em meio a este cenário, diversas organizações e acordos foram e são instituídos até o momento objetivando conscientizar, globalmente, em relação à importância de serem adotadas novas práticas em prol do meio ambiente. O setor energético é um dos maiores responsáveis pelas maiores emissões de gases de efeito estufa, já que as perspectivas futuras apontam consequências ainda mais severas relacionadas a desequilíbrios ambientais, sociais e até mesmo na biodiversidade. Diante disso, esta revisão de literatura procurou abordar os fatores antropogênicos atrelados às mudanças climáticas e a importância da transição energética na mitigação deste problema, considerando as possibilidades e alternativas para sua implementação no Brasil, os impactos ambientais gerados e suas perspectivas futuras para o setor econômico. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica, realizada em bases eletrônicas por meio de artigos científicos e estudos técnicos publicados até o início do ano de 2023. Foi possível observar que há tempos as mudanças climáticas vêm sendo motivo de preocupação, fazendo com que acordos, reuniões e metas tenham sido estabelecidas a fim de reduzir a emissão global através da transição energética para fontes renováveis. Contudo, por mais que o Brasil já possa ser considerado uma referência em relação ao uso de fontes de energia sustentável como hidráulica, eólica, fotovoltaica, entre outras; espera-se que nos próximos anos as metas sejam superadas e a produção de energia seja majoritariamente limpa. Para tanto, recursos devem continuar sendo investidos, assim como asseguradas condições favoráveis que garantam sua implementação e consequente produção e distribuição. Instituir essa transição para geração de energia limpa, renovável e não baseada em combustíveis fósseis, através da diversificação das matrizes energéticas, se mostra a única alternativa para reduzir o impacto socioambiental às futuras gerações.