IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

• Autor
• Neuma Cunha Medeiros
• Co-autores
• Ayara Almeida Souza Cabral , Ana Paula da Penha Alves , Eudes Rufino da Silveira Filho , Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário , Luiz Fernando da Silva , Julio César Giroldo , Thamyres Maria Silva Barbosa
• Resumo

• INTRODUÇÃO: Conceitua-se Acidente Vascular Cerebral (AVC) às alterações do fluxo de sangue ao cérebro, podendo ser ocasionado pela obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou pela ruptura de vasos, conhecido por acidente vascular hemorrágico, que culmina na morte de células nervosas da região cerebral resultando em sequelas que podem afetar o indivíduo física e psiquicamente, dependendo da área afetada. Além disso, os indivíduos que vivenciaram um ou mais episódios desta morbidade têm maior risco de morte na fase aguda, probabilidade de reincidências e de incapacidades que podem comprometer o seu cotidiano em longo prazo. Nesse contexto, quando se trata de pessoas idosas, as sequelas desse evento são mais graves se comparada a população geral, portanto, é necessário atentar para suas particularidades, em virtude de sua faixa etária, a existência de comorbidades, adesão ao tratamento medicamentoso, reabilitação, condições sociais, familiares e financeiras, entre outras.OBJETIVO: Analisar as repercussões pós AVC na qualidade de vida do público geriátrico. METODOLOGIA:Revisão integrativa realizada em maio de 2023 mediante busca na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online, utilizando os descritores indexados no Descritores em Ciências da Saúde: “Idoso” Acidente Vascular Cerebral” e “Qualidade de vida”. Após os filtros selecionados de texto completo, nos idiomas português e inglês, dos últimos cinco anos, obteve-se um total de cinco estudos para a amostra final. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Consoante análise dos estudos, ao experienciar um AVC, ocorrem mudanças repentinas na vida dos idosos, tanto do ponto de vista funcional quanto social, impondo-lhes limitações, com redução da autonomia, independência e sociabilidade, que varia com ? grau de comprometimento da doença. Dessarte, um idoso com sequelas de AVC apresenta dificuldade em pelo menos três funções do corpo, sendo as mais frequentes: dificuldade para deambular, movimentar os braços e perda da memória. Nesse sentido, as modificações funcionais e cognitivas, muitas vezes, são responsáveis por mudanças de hábitos na vida dos idosos comprometendo o cotidiano do indivíduo acarretando em dificuldades nas relações familiares, diminuição da capacidade para a realização das atividades da vida diária, de convívio social, podendo desencadear no idoso sentimentos de inutilidade, levando-o a exclusão social e em alguns casos ao desenvolvimento de distúrbios comportamentais e psicológicos, comprometendo de forma substancial sua saúde e qualidade de vida.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dessa condição, faz-se necessária a assistência multidisciplinar ao idoso vítima de AVC como forma de prestar cuidado que contemple os aspectos físicos e emocionais, tendo em vista o processo de reabilitação e reintegração comunitária, por meio de assistência qualificada, holística e integral, tanto na unidade de saúde quanto no domicílio. Outrossim, o envolvimento familiar evidencia-se como determinante na reabilitação do indivíduo vítima de AVC, visto que ele garante a manutenção da assistência, assim como favorece relações que permitem ampliar o vínculo e o afeto entre os envolvidos, amparo benéfico no que diz respeito ao quadro clínico e emocional dos idosos.

• Palavras-chave
• Idoso; Acidente Vascular Cerebral; Qualidade de vida.
• Área Temática
• Resumo Simples: Temática Livre Para Todas as Áreas

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