INTRODUÇÃO: A síndrome de Marfan consiste em uma anomalia genética, de caráter autossômico dominante, com alteração do tecido conjuntivo, que repercute principalmente no sistema tegumentar, no sistema musculoesquelético e cardiovascular e nos olhos. Cerca de 5% dos casos são por herança familiar. Afeta ambos os sexos, e apesar de ser uma síndrome presente ao nascimento, os sinais e sintomas, em geral, só se tornam aparentes na adolescência ou na idade adulta. OBJETIVO: Descrever as principais manifestações clínicas decorrentes da Síndrome de Marfan. METODOLOGIA: Esse estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura, realizada nos meses de maio e junho de 2023, através de buscas nas bases de dados: LILACS, BVS, SciELO. Os descritores em saúde, retirados dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs), foram: Síndrome de Marfan; Doenças genéticas e Sinais e Sintomas. Como critério de inclusão, apenas artigos de acesso gratuitos, em português e inglês, publicados entre 2019 e 2023. Os critérios de exclusão foram: estudos duplicados entre as bases de dados, incompletos e fora do escopo. Como resultado, apenas quatro artigos foram selecionados para compor a amostra final.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Conforme estudos as principais manifestações clínicas incluem: alterações musculoesqueléticas como: estatura elevada, com biotipo longilíneo; membros longos, desproporcionais ao tronco; aracnodactilia (dedos finos e longos); lordose torácica; palato arqueado e alto; articulações hiperextensíveis; cifoescoliose; pé chato e fragilidade dos ligamentos articulares. Apresenta também alterações cardiovasculares: dilatação da crossa aórtica (decorrente de necrose medial cística); dissecção aórtica; prolapso da valva mitral, decorrente de degeneração mixomatosa; insuficiência mitral. Alterações oculares como subluxação do cristalino; glaucoma; miopia em graus elevados; catarata, bem como alterações pulmonares incluindo o pneumotórax espontâneo. Dessa forma, todas essas alterações podem levar ao desenvolvimento de complicações como a endocardite infecciosa, cardiomiopatia dilatada e deslocamento de retina, além das citadas anteriormente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A síndrome de Marfan, por ser uma doença genética não há tratamento estabelecido. Portanto, é de suma importância que o manejo do paciente que possui essa condição seja realizado por uma equipe multiprofissional com o fito de amenizar e intervir o mais breve possível nos sintomas e complicações secundárias e principalmente no diagnóstico precoce, uma vez que, por ser uma desordem hereditária do tecido conjuntivo que acometem múltiplos sistemas, sendo os principais; o musculoesquelético, o oftalmológico, especialmente o cardiovascular e o sistema nervoso central, comprometem de forma significativa a saúde e qualidade de vida do indivíduo, fazendo emergir além das complicações e sintomas clínicos, distúrbios psicológicos.
ISBN registrado: 978-65-981095-3-0
DOI GERAL DO EVENTO: https://doi.org/10.55664/2comciencias2023
Título: SEGUNDO CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, BIOLÓGICAS, SOCIAIS E HUMANAS APLICADAS
Subtítulo: II COMCIÊNCIAS
Formato: Livro Digital
Veiculação: Digital
Instituição organizadora
Editora Lion Publication e Consultorias
Comissão Científica
Cistiano Pereira Sena
Eduarda Albuquerque vilar
Patrick Gouvêa Gomes
Ana Cláudia Rodrigues Silva
Ana Caroline Belfort Dominice Braga
Ana Karoline Alves da Silva
Cleiciane Remigio Nunes
Cristiane Santos Santana
Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário
Lucas Silva Peixoto
Luys Antônio Vasconcelos Caetano
Priscila Ramos Figueiredo Cunha
Rayssa da Silva Sousa
Roberto Pereira Santos
Simony de Freitas Lavor
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