RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO POR HIPNÓTICOS

RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO POR HIPNÓTICOS

• Autor
• Mateus Lima Almeida
• Co-autores
• Marcos Lima Almeida , Ayara Almeida Souza Cabral , Luísa Vitória de Sá Carneiro Souza , Jaqueline da Silva Leitão , Ismael Elias do Nascimento Júnior , Nayara Brenda Batista de Lima
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A automedicação se refere ao ato em que uma pessoa utiliza um medicamento por conta própria, ou seja, sem a orientação de um profissional de saúde, na intenção de tratar ou aliviar os sintomas de uma enfermidade. O modo de vida contemporâneo, caracterizado pela predominância do estresse e da inquietação, leva muitas pessoas a experimentarem distúrbios do sono de diversas intensidades e durações, sendo a insônia o mais comum deles, caracterizada pela dificuldade em adormecer. Atualmente, diversos medicamentos sedativos têm sido empregados para regularizar o padrão de sono, sendo os benzodiazepínicos (BDZs) os mais comumente prescritos. OBJETIVO: Este estudo baseia-se na necessidade de compreender os impactos da automedicação por BDZs, a partir de uma revisão da literatura. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, de caráter descritivo e abordagem qualitativa. Realizou-se uma busca na base de dados do Google Acadêmico, utilizando combinações estratégicas a partir das palavras chaves “Automedicação”; “Benzodiazepínicos” e “Riscos”. Foram incluídos na pesquisa artigos publicados entre os anos de 2018 a 2022, após avaliação detalhada dos estudos obtidos, restaram 6 artigos para serem discutidos. RESULTADOS: Diante dessa realidade, a automedicação, que envolve o uso de BZDs, é um tema amplamente discutido na esfera da saúde pública, uma vez que essas substâncias não são capazes de promover um sono profundo e a longo prazo podem resultar em dependência e efeitos indesejados. DISCUSSÃO: Desde sua introdução na década de 60, os BZDs têm sido amplamente aceitos na sociedade devido à sua eficácia no tratamento da ansiedade e depressão, além de outras razões que impulsionam o uso desses medicamentos, a falta de atenção e cuidado quanto ao uso racional é notável. Devido a isso, fatores como baixo custo, disponibilidade sem prescrição médica, falta de informação, distribuição gratuita na rede pública e recomendações de outros usuários contribuem para essa situação. Segundo estudos, constata-se no Brasil um cenário em que a automedicação é amplamente difundida, sendo adotada por aproximadamente 77% da população, sem que haja qualquer orientação profissional. Diante disso, as pessoas costumam buscar soluções que reduzam os sintomas de tensão, ansiedade e preocupação de acordo com suas rotinas diárias, podendo levar a um consumo regular de BDZs, como resultado, provoca diversos efeitos colaterais, entre eles: demência, déficit cognitivo, transtornos, risco de queda, sonolência e principalmente à dependência. Dessa forma, os perigos para a saúde decorrentes da automedicação são igualmente encarados como uma questão de interesse público. Isso ocorre porque as ramificações desse comportamento têm o potencial de se tornarem graves. CONCLUSÃO: A automedicação com benzodiazepínicos, como resposta aos distúrbios do sono, é um desafio de saúde pública. A facilidade de acesso a esses medicamentos e a falta de orientação profissional levam muitas pessoas a recorrerem a eles. Embora esses medicamentos sejam eficazes para ansiedade e depressão, seu uso inadequado traz riscos de dependência e efeitos adversos. No Brasil, cerca de 77% da população recorre à automedicação sem supervisão, gerando preocupações para a saúde individual e a sociedade. Educação e conscientização são cruciais para enfrentar esse problema.

   

• Palavras-chave
• Automedicação, Benzodiazepínicos, Abuso
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Resumo Simples: Temática Livre Para Todas as Áreas

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