Introdução: Desde 1990 até o período atual, no Brasil, observa-se a ampliação na cobertura a assistência pré-natal. Todavia, nota-se uma alta prevalência no número de gestantes que não realizam o mínimo de consultas propostas pelo Ministério da Saúde. Nesse contexto, tais indícios merecem atenção, uma vez que, o pré-natal de qualidade é um aspecto imprescindível na saúde materna e do recém-nascido, caracterizado por prevenir ou tratar possíveis complicações durante a gestação. Objetivo: Compreender as dificuldades encontras no acesso e adesão ao pré-natal adequado, bem como os riscos associados, no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados: PubMed, Medline e Scielo; conforme os seguintes critérios de inclusão: (1) língua inglesa e portuguesa, (2) intervalo de tempo de 2009 a 2015 e (3) relevância do artigo, usando o cruzamento dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Gestação”, “Número de Gestações” e “Serviços de Saúde da Mulher”, sendo encontrados 6 artigos no PubMed, 6 artigos no Medline e 1 artigos no Scielo. Como critérios de eliminação: artigos que não correlacionavam com o objetivo do estudo, bem como relatos de caso, e, com base em requisitos pré-estabelecidos, foram selecionados três estudos de destaque para compor esta revisão. Resultados e Discussão: Em primeira análise dos dados disponíveis, a alta incidência de morbimortalidade materna, anomalias congênitas e abortos espontâneos, no Brasil, indicam uma falha na adesão ao pré-natal e, consequentemente, um empecilho na promoção da saúde materna e neonatal. As pesquisas apontam que, no país, as complicações mais comuns relacionadas ao período da gravidez são: hipertensão gestacional, infecção do trato urinário (ITU) e sífilis congênita; vale citar que todas as doenças citadas podem ser prevenidas, e, segundo o mesmo estudo, há uma redução desses números no grupo que realizou o pré-natal adequado. Diante desse panorama, fatores de risco que se repetiram nos três artigos sendo os principais responsáveis pela falta de adesão ao tratamento foram: ser gestante baixa renda, ter baixa escolaridade, ser menor de idade, não possuir parceiro e, ainda, falta de visitas domiciliares. Conclusão: Diante desse panorama, conclui-se que, foi identificado nas pesquisas que fatores associados a internação das gestantes estão: início do pré-natal tardio ou número insuficientes de consultas (abaixo de 6) e registros incompletos no cartão pré-natal. Este estudo apresenta limitações em relação a subnotificação. Dessa forma, estudos mais abrangentes, acerca dos métodos a serem implementados, são necessários a fim de melhor inteirar a temática e compreendê-la.
ISBN registrado: 978-65-981095-3-0
DOI GERAL DO EVENTO: https://doi.org/10.55664/2comciencias2023
Título: SEGUNDO CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, BIOLÓGICAS, SOCIAIS E HUMANAS APLICADAS
Subtítulo: II COMCIÊNCIAS
Formato: Livro Digital
Veiculação: Digital
Instituição organizadora
Editora Lion Publication e Consultorias
Comissão Científica
Cistiano Pereira Sena
Eduarda Albuquerque vilar
Patrick Gouvêa Gomes
Ana Cláudia Rodrigues Silva
Ana Caroline Belfort Dominice Braga
Ana Karoline Alves da Silva
Cleiciane Remigio Nunes
Cristiane Santos Santana
Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário
Lucas Silva Peixoto
Luys Antônio Vasconcelos Caetano
Priscila Ramos Figueiredo Cunha
Rayssa da Silva Sousa
Roberto Pereira Santos
Simony de Freitas Lavor
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