Introdução: Atualmente, o Câncer (CA) de mama é a principal causa de mortalidade em mulheres no Brasil e um dos tratamentos mais recomendados para a cura do CA de mama é realização de quimioterapia e mastectomia parcial ou radical. Em contra partida, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que seja incentivado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, porém as mulheres mastectomizadas podem passar por algumas dificuldades durante a oferta do aleitamento materno, como dor, limitação na produção do leite e entre outras dificuldades. Objetivos: Descrever como ocorre o aleitamento materno em mulheres mastectomizadas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em agosto de 2023, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo elas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS). Para a busca fora utilizado os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Mastectomia”, “Aleitamento Materno” e “Câncer de Mama”, em cruzamento com o operador booleando AND. Resultando na seguinte estratégia de busca: “Mastectomia” and “Aleitamento Materno” and “Câncer de Mama”, encontrando 24 artigos. Como critérios de inclusão, foram considerados os artigos publicados gratuitamente, em texto completo, nos últimos cinco anos (2018-2023) e nos idiomas inglês e espanhol, encontrando 10 trabalhos. E como critérios de exclusão, foram os estudos na modalidade de revisões, artigos duplicados e que não contemplassem a temática do estudo. Desse modo, após a aplicação dos critérios de elegibilidade foram selecionados três artigos para o desenvolvimento do estudo. Resultados: Segundo as literaturas encontradas, as mulheres mastectomizadas que estão em aleitamento materno podem amamentar normalmente na mama não afetada pelo CA, pois geralmente a mama afetada terá os ductos mamários retirados o que afeta a produção de leite drasticamente. Além disso, a mama afetada que passar por reconstrução com prótese de silicone também não poderá ser utilizada para a amamentação, visto que a reconstrução mamaria não reconstruí os ductos mamários, ou seja, não voltará a ter produção de leite. Contudo, salienta-se a necessidade de buscar por orientação médica antes de iniciar a amamentação no recém-nascido uma vez que os radiofármacos utilizados no processo da quimioterapia possam trazer efeitos colaterais ao lactente. Conclusão: Portanto, conclui-se que a mastectomia não impede o aleitamento materno na mama não afetada, pois a produção de leite permanece normalmente nutrindo o recém-nascido. Entretanto, a mama afetada pelo CA de mama deve ser evitada, visto que após a mastectomia os ductos mamários são retirados descontinuando a produção de leito, além de que alguns tratamentos podem modificar o leito produzido na mama como a radioterapia e a quimioterapia. Ressalta-se, a importância de novos estudos voltados para o tema proposto visto que existem poucos artigos a respeito do objetivo desta pesquisa.
ISBN registrado: 978-65-981095-3-0
DOI GERAL DO EVENTO: https://doi.org/10.55664/2comciencias2023
Título: SEGUNDO CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, BIOLÓGICAS, SOCIAIS E HUMANAS APLICADAS
Subtítulo: II COMCIÊNCIAS
Formato: Livro Digital
Veiculação: Digital
Instituição organizadora
Editora Lion Publication e Consultorias
Comissão Científica
Cistiano Pereira Sena
Eduarda Albuquerque vilar
Patrick Gouvêa Gomes
Ana Cláudia Rodrigues Silva
Ana Caroline Belfort Dominice Braga
Ana Karoline Alves da Silva
Cleiciane Remigio Nunes
Cristiane Santos Santana
Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário
Lucas Silva Peixoto
Luys Antônio Vasconcelos Caetano
Priscila Ramos Figueiredo Cunha
Rayssa da Silva Sousa
Roberto Pereira Santos
Simony de Freitas Lavor
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