Introdução: A hiperprolactinemia (HPCM) caracteriza-se por ser um distúrbio que aumenta a produção de prolactina (PRL). Atualmente, estima-se que a HPCM é a alteração de maior prevalência do eixo hipotalâmico-hipofisário, com altos índices de infertilidade feminina, além de comorbidades mais graves. Nesse contexto, é substancial compreender, por intermédio dos estudos mais recentes, o quadro clínico e epidemiológico do distúrbio endócrino. Objetivo: Compreender o perfil do quadro clínico e epidemiológico de pacientes acometidos de hiperprolactinemia. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa realizada nas bases de dados: PubMed, Medline e Scielo; sendo encontrados 6 artigos no PubMed, 13 artigos no Medline e 10 artigos no Scielo. Conforme os seguintes critérios de inclusão: (1) língua inglesa e portuguesa, (2) intervalo de tempo de 2017 a 2022 e (3) relevância do artigo, usando o cruzamento dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Manifestações Clínicas”, “Prolactina” e “Sistema Hipotalâmico Hipofisário”. Como critérios de eliminação: artigos que não correlacionavam com o objetivo do estudo, bem como relatos de caso, e, com base em requisitos pré-estabelecidos, foram selecionados três estudos de destaque para compor esta revisão. Resultados e Discussão: Em primeira análise, dos quatro estudos revisados, a HPCM tem quatro possíveis origens, sendo elas: patológica (1), fisiológica (2), farmacológica (3) ou idiopática (4). Estudos epidemiológicos indicaram que o distúrbio endócrino tem alta incidência no sexo feminino, principalmente gestantes ou em período de amamentação. Diante do exposto, as pesquisas analisadas apontam que usuárias de contraceptivos orais, medicamentos de ação intestinal e, até mesmo, viciadas em cocaína possuem uma tendência ascendente de desenvolver HPCM, ao longo do tempo. Consequentemente, por meio do achado supracitado, os estudiosos sugerem que as causas farmacológicas são as mais comuns em indivíduos com HPCM, provocado, principalmente, por conta do estilo de vida. Ademais, estudos de meta-análise indicaram que as prolactinomas (de origem patológica) são as principais causadoras de HPCM. Conclusão: Por fim, conclui-se que, as causas farmacológicas e patológicas de HPCM são as mais comuns no que concerne o quadro clínico do paciente acometido. Nessa perspectiva, estudos mais aprofundado acerca das causas idiopáticas e da fisiopatologia são necessários para melhor inteirar a temática e compreendê-la.
ISBN registrado: 978-65-981095-3-0
DOI GERAL DO EVENTO: https://doi.org/10.55664/2comciencias2023
Título: SEGUNDO CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, BIOLÓGICAS, SOCIAIS E HUMANAS APLICADAS
Subtítulo: II COMCIÊNCIAS
Formato: Livro Digital
Veiculação: Digital
Instituição organizadora
Editora Lion Publication e Consultorias
Comissão Científica
Cistiano Pereira Sena
Eduarda Albuquerque vilar
Patrick Gouvêa Gomes
Ana Cláudia Rodrigues Silva
Ana Caroline Belfort Dominice Braga
Ana Karoline Alves da Silva
Cleiciane Remigio Nunes
Cristiane Santos Santana
Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário
Lucas Silva Peixoto
Luys Antônio Vasconcelos Caetano
Priscila Ramos Figueiredo Cunha
Rayssa da Silva Sousa
Roberto Pereira Santos
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