PREVENÇÃO DA ERITROBLASTOSE FETAL EM GESTANTES UTILIZANDO IMUNOGLOBULINAS

PREVENÇÃO DA ERITROBLASTOSE FETAL EM GESTANTES UTILIZANDO IMUNOGLOBULINAS

• Autor
• Mateus Lima Almeida
• Co-autores
• Marcos Lima Almeida , Danielly Silva de Melo , Abianã Santos da Cruz , Ailson Rodrigues dos Santos , Jaqueline da Silva Leitão , Samira de Souza Gomes
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A Eritroblastose Fetal, também conhecida como Doença Hemolítica Perinatal ou recém-nascido (DHPN), trata-se de uma condição de natureza imunológica que se caracteriza pela coagulação e destruição dos glóbulos vermelhos, devido à reação dos anticorpos da mãe aos marcadores presentes no feto, pois esses anticorpos são gerados quando as hemácias fetais, que carregam determinados marcadores ausentes na mãe, atravessam a placenta e ingressam na corrente sanguínea materna. Diante disso, as situações mais comuns, ocorrem pelo fato da mãe possuir o fator Rh negativo, enquanto o pai é portador do fator Rh positivo. Logo, a criança herda o traço do pai, com fator Rh positivo, o que leva a uma disparidade entre o tipo sanguíneo da mãe e o do feto. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia das Imunoglobulinas na prevenção da DHPN. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão da literatura, de caráter descritivo e análise qualitativa. Foram realizadas buscas nas bases de dados eletrônicas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, utilizando combinações das seguintes palavras chaves: “Doença Hemolítica”; “Imunoglobulinas” e “Tratamento”. Ademais, os critérios de inclusão adotados foram, os trabalhos publicados entre os anos de 2020 e 2022 e gratuitos, e como critério de exclusão, aqueles que se apresentaram fora do recorte temporal, pagos e que fugiam do objetivo proposto foram excluídos. Após a seleção e empregados os critérios, restaram 3 artigos para a discussão. RESULTADOS: As imunoglobulinas, conhecidas como anticorpos, desempenham um papel fundamental na resposta imune do corpo, sendo essenciais para a proteção contra doenças. Além disso, têm aplicações terapêuticas relevantes em cenários como imunodeficiências e tratamento de doenças autoimunes. De acordo com estudos, a implementação da imunoprofilaxia utilizando a Imunoglobulina anti-D, houve uma redução significativa na ocorrência da DHPN, chegando a aproximadamente 1%. DISCUSSÃO: A DHPN, teve uma das taxas mais elevadas de mortalidade durante o período neonatal. Ademais, quando a condição hemolítica surge da disparidade do fator Rh entre a mãe e o feto, muitas vezes se apresenta como uma forma grave devido à alta imunogenicidade dos antígenos que compõem o sistema Rh, que se destaca como o mais diversificado e imunogênico dentre todos os sistemas de grupos sanguíneos. O antígeno D apresenta uma maior capacidade de estimular a resposta imune em comparação com os demais antígenos pertencentes ao Sistema Rh. Consequentemente, após o primeiro contato com o antígeno D, ocorre o início da produção de anticorpos anti-D por parte da mãe. Em gestações subsequentes envolvendo fetos Rh positivos, os aloanticorpos anti-D, que pertencem à classe de imunoglobulinas IgG, têm a habilidade de atravessar a barreira placentária, onde se unem aos eritrócitos do feto, dando início a instauração do processo hemolítico. Nesse contexto, após o parto em mulheres que não apresentam sensibilização, a aplicação da imunoglobulina anti-D dentro de um período de até 72 horas proporciona uma proteção eficaz em mais de 95% das situações. CONCLUSÃO: Portanto, fica evidente que a prevenção da DHPN através da Imunoglobulina anti-D desempenha um papel crucial na saúde materno-fetal. Ressalta-se a importância do acompanhamento médico pré-natal e da aplicação de intervenções preventivas para garantir a saúde e o bem-estar tanto das gestantes quanto dos recém-nascidos.

• Palavras-chave
• Eritroblastose Fetal, Imunoglobulinas, Anti-D.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Resumo Simples: Temática Livre Para Todas as Áreas

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